Luiz Felipe Scolari está respirando a decisão do próximo dia 29 de outubro (sábado), às 17h (horário de Brasília), no Monumental de Barcelona, em Guayaquil. Contra o Flamengo, bicampeão da Libertadores, o Athletico busca conquistar um título inédito em sua prateleira de troféus. O técnico sabe que ser vencedor do principal torneio das Américas pode colocar o CAP em um novo patamar.

Foto: Robson Mafra/AGIF – Felipão
Foto: Robson Mafra/AGIF – Felipão

Questionado sobre a grande decisão, Felipão mandou a real sobre o que pensa do confronto e jogou todo o favoritismo para o outro lado: “Só dessa forma. Se a gente analisar os jogadores do Flamengo, no geral, sabemos que eles têm mais condições que nós”, disse antes de entregar qual é a brecha do Furacão para passar por cima da equipe do Rio de Janeiro no Equador.

“Pode ser que eles não tenham o mesmo espírito que nós. A mesma vontade de ser campeão da Libertadores. Nós precisamos fabricar alguma coisa para ser igual o Flamengo, e para ter essa igualdade precisamos ter esse espírito”, acrescentou Scolari mandando a real sobre a questão da postura que, possivelmente, o Fla não tenha em decorrência do que enfrentou para chegar na decisão.

Foto:Robson Mafra/AGIF – Athletico x Flamengo

Quem vence a final da Libertadores?

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O treinador athleticano acredita que o caminho percorrido pelos paranaenses até a final, por si só, é um grande alicerce para se pensar em qual espírito entrar em campo para levar o troféu para a Arena da Baixada. Luiz Felipe abriu o jogo e citou os jogos contra Palmeiras e Estudiantes, ambos que marcaram a trajetória do Rubro-Negro na atual edição do mata-mata organizado pela Conmebol.

“Esse espírito que vencemos em La Plata o Estudiantes nas quartas-de-final, vencemos o bicampeão Palmeiras. Então esse é o espírito. Começando dessa forma, eu ainda tenho mais dois jogos (Red Bull Bragantino e Palmeiras) para formatar a equipe que complique o Flamengo”, finalizou Felipão ao conceder entrevista na vitória conquistada no clássico frente ao arquirrival Coritiba. Vale lembrar que o comandante ganhou a Libertadores com o Grêmio, em 1995, e com o Palmeiras, em 1999.