O Atlético-MG está cada vez mais próximo de consolidar a transformação de seu modelo de gestão para uma SAF. A venda de 50% + 1 de suas ações está encaminhada para um grupo dos Estados Unidospor cerca de R$ 1 bilhão. Quem pode se “beneficiar” indiretamente da operação é o Grêmiode Renato Portaluppi.
Segundo o colega Diogo Rossi, setorista que cobre o clube gaúcho, caso seja confirmada a SAF do Atlético-MG, o diretor de futebol alvinegro Rodrigo Caetano deve deixar a Cidade do Galo. Com isso, as portas abertas estariam abertas ao Grêmio. O candidato à presidência Alberto Guerra vê o dirigente como primeira opção para o próximo ano.
Rodrigo Caetano é um dos dirigentes mais respeitados no futebol brasileiro. Antes de chegar ao Atlético-MG, o profissional já havia passado por Vasco, Flamengo e o Internacional. No comando do departamento de futebol mineiro, ele foi responsável por contratações como a de Hulk, Nacho Fernández, Otávio e Pavón e viu o Galo conquistar a “tríplice coroa” em 2021, com as taças do Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
Seu contrato em Belo Horizonte expira em dezembro de 2026 e o Vasco, com indicação da 777 Partners, que comprara a sua SAF, teria entrado no páreo por Caetano. No Grêmio, quem atualmente comanda a pasta é Diego Cerri, mas o dirigente não sabe se permanecerá, principalmente com a saída de Romildo Bolzan.
O gaúcho Rodrigo Caetano começou sua história no futebol como jogador da base do Grêmio. Na condição de diretor de futebol, o Tricolor foi o primeiro grande trabalho do executivo, entre 2005 e 2008, sendo campeão da Série B, além do vice do CampeonatoBrasileiro de 2008 e o vice da Libertadores de 2007.