O Grêmio talvez precise vender algum jogador para sobreviver à crise financeira que se apresenta em decorrência da pandemia do novo Coronavírus. A situação foi admitida pelo próprio presidente do clube, Romildo Bolzan. Essa seria a saída para que os cofres do Tricolor se mantenham saudáveis.

Romildo pensa em artifício antes de vender Everton à Europa
Romildo pensa em artifício antes de vender Everton à Europa

Em entrevista para a Rádio Gaúcha, no programa Show dos Esportes, o mandatário anunciou que negocia para obter um maior percentual dos direitos do atacante Everton, visando obter um lucro maior numa possível saída de Cebolinha. O Napoli, da Itália, teria intensificado a procura pelo jogador nas últimas semanas.

“Geralmente, o clube europeu compra 100% (dos direitos).Nós temos de tratar o negócio levando em conta 100% e depois negociar cada parte. Isso não quer dizer que o Grêmio ficará com 50%, pode ficar com mais. Existem outras possibilidades de negócios com os parceiros. Geralmente tem acontecido assim. São valores que são direitos, mas que podem ser negociados, disse o presidente.

Bolzan admitiu negociar a joia gremista por 30 milhões de euros (R$ 175,8 milhões na atual cotação).“Essa é uma proposta que podemos examinar. É um valor próximo da expectativa que tínhamos em outras janelas. Nós levamos em conta o valor em real. Chega um momento em que é bom para todo mundo. Quem não quer ficar com o Everton aqui? Mas nesse momento o cenário mudou para todo mundo. O Grêmio talvez tenha a necessidade de realizar uma situação(de venda), admitiu.

No fim da noite desta terça-feira (26), o repórter Rafael Pffeifer, da Rádio Guaíba, atualizou um passo importante da “novela”: o Grêmio ficará com 70% do lucro da venda de Everton. Ou seja, o clube pode receber até 21 milhões de euros (R$ 121 milhões), o que daria uma segurança maior ao Tricolor no segundo semestre de 2020.