O Grêmio se mantém fiel ao seu planejamento para evitar uma crise financeira ainda mais severa em meio à pandemia. A diretoria não pensa em contratações enquanto a bola não voltar a rolar, mas prioriza a manutenção do grupo que já está no clube. A saída inesperada de Caio Henrique, por exemplo, deve ter reposição vinda das categorias de base.
Para “brigar” com Bruno Cortez por uma vaga na lateral esquerda, os jovens Guilherme Guedes, Matheus Nunes e Jeferson, todos da base tricolor, são os mais cotados para se juntar aos profissionais. O técnico Renato Portaluppi ainda não definiu quem será promovido, mas é certo que o Imortal não irá ao mercado para encontrar um substituto para Caio.
Além de não contratar, o Maior do Sul renegociou seus pagamentos para os credores do clube. Nesta terça-feira (23), em entrevista aoprograma ‘Sala de Redação’, daRádio Gaúcha, o presidente Romildo Bolzan Jr explicou que o Tricolor consegue “segurar as pontas até setembro, contando com os R$ 10 milhões disponibilizados pela CBF e pela “boa fama” do Grêmio.
“Com esses R$ 10 milhões que vieram(da CBF), o Grêmio tem condições de levar até setembro.Nenhum credor do Grêmio vai deixar de receber. Estamos tendo sucesso nas negociações porque o Grêmio tem crédito para isso”, pontuou o mandatário. Para reduzir ainda mais os danos causados pela paralisação, Romildo não descarta vender jogadores.
“Precisamos trabalhar com a ideia de que não há problema em vender mais de um jogador. Se houver uma situação boa para nós e para os jogadores, não terei problema em fazer(mais de uma venda)”, concluiu. Ainda que não seja uma venda, o Grêmio concluirá nesta semana a ida do volante Matheus Frizzo, por empréstimo, ao Atlético-GO. Contrato até o fim do ano.