Passada a derrota na final do Campeonato Carioca para o rival Flamengo, o Fluminense já está a caminho de Buenos Aires. Nesta terça-feira (25), o time de Roger Machado joga sua vida na Libertadores ao encarar o River Plate pela última rodada do Grupo D. Em segundo lugar da chave com 8 pontos, o Tricolor precisa da vitória na Argentina para não depender de outros resultados e avançar diretamente às oitavas de final.
Em caso de empate, o Fluminense precisa torcer para que o Junior Barranquilla não derrote o Independiente Santa Fe por dois ou mais gols de diferença. Se os cariocas perderem do River, os colombianos não podem sair com os três pontos ao término da noite. O grupo ficou embolado exatamente após a derrota tricolor para o Junior, em pleno Maracanã, na semana passada. Para completar, o time de Marcelo Gallardo conseguiu feito incrível ao vencer o Santa Fe mesmo somente com 11 jogadores à disposição – sem reservas e com Enzo Perez no gol.
O River sofreu surto de Covid em seu elenco, mas, de acordo com o jornal Olé, 13 jogadores (dos 15 infectados) voltam a ficar à disposição de Gallardo para o jogo contra o Fluminense, entre eles o meia De La Cruz, um dos destaques em 2020. A expectativa é que o goleiro titular Armani esteja defendendo a meta dos Millonarios.
Do lado do Fluminense, o colega Caio Blois, setorista do clube no portal UOL Esporte, informou que Roger deve fazer mudanças na equipe. Após duas derrotas na sequência, o treinador pretende mudar as pontas. Em baixa, Luiz Henrique e Kayky darão lugar a Gabriel Teixeira e Caio Paulista no ataque.
De acordo com a reportagem, Roger também treinou a equipe com Samuel Xavier e Egídio nas vagas de Calegari e Danilo Barcelos, mas essa mudança ainda não foi confirmada. Wellington corre por fora para entrar na vaga de Martinelli na cabeça de área.
Uma provável escalação do Fluminense é:
Marcos Felipe; Calegari (Samuel Xavier), Luccas Claro, Nino e Danilo Barcelos (Egídio); Martinelli (Wellington) e Yago Felipe; Gabriel Teixeira (Kayky), Cazares (Nenê) e Caio Paulista (Luiz Henrique); Fred
Roger começa a ver a pressão no Flu aumentar pela queda brusca de rendimento de sua equipe. O técnico também é criticado por manter sempre o mesmo esquema tático independentemente do adversário e suas substituições seguirem previsíveis demais. Por exemplo, Gabriel Teixeira e Caio Paulista geralmente saem do banco para as vagas de Kayky e Luiz Henrique, respectivamente.
Muitos torcedores tricolores e parte da imprensa esportiva pedem um Fluminense mais ousado. Em caso de eliminação da Libertadores, o comandante terá que lidar com a instabilidade interna nas Laranjeiras às vésperas do Campeonato Brasileiro. No próximo sábado (29), o Flu estreia contra o São Paulo, no Morumbi.