Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias envolvendo o Santos, é o possível retorno de Paulo Henrique Ganso ao clube que o projetou para o futebol. Ao lado de Neymar e cia, o meia foi destaque naquele time de ouro de 2010. Em 2012, o jogador se desentendeu com a diretoria da época e deixou o Peixe para vestir a camisa do São Paulo.

Foto: Buda Mendes/Getty Images
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O fato de ter trocado o Alvinegro por um rival fez com que Ganso saísse pelas portas dos fundos, inclusive sendo alvo de protestos da torcida santista – que chegou arremessar moedas em direção ao jogador aos gritos de “mercenário”. Depois do São Paulo, Ganso se transferiu para a Espanha, rumo ao Sevilla. Por lá, não jogou bem, foi emprestado e retornou ao Brasil.

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Em 2019, acertou com o Fluminense e entre altos e baixos, teve seu melhor momento no clube carioca sendo comando por Fernando Diniz, hoje no Santos e entusiasta da sua contratação. Nesta semana, as diretorias paulistas e cariocas se entenderam em relação aos valores. No entanto, era necessário o aval de Roger Machado. Porém, isso não deve acontecer.

“Na ausência do Cazares ele (Ganso) passava a ser minha opção imediata. Tenho buscado ajustar o posicionamento dentro do que entendo para a função. O Paulo aqui mesmo no Fluminense já jogou de volante com o Diniz. Quando entrou, achou muitos passes. Ele está motivado independente do que acontecer”, disse o treinador após a vitória do Flu diante do Red Bull Bragantino, na última quarta-feira (02).

O duelo do Tricolor contra o time de Bragança Paulista foi válido pela Copa do Brasil. Sendo assim, ao entrar em campo Ganso eliminou a chance de atuar por outra equipe nesta competição. A negociação ainda não é dada como encerrada, mas tudo encaminha para a permanência do camisa 10 nas Laranjeiras.