Rodriguinho viveu o auge da carreira vestindo a camisa do Corinthians em 2017. Foi campeão brasileiro e jogando muita bola, sendo um dos pilares do time de Fábio Carille. Em alta, o meia-atacante recebeu uma proposta doPyramidise rumou para o time do Egito. Ficou pouco tempo no exterior e voltou para defender as cores do Cruzeiro, que tinha acabado de ser bicampeão da Copa do Brasil.
No entanto, na Raposa, o jogador teve algumas contusões e nunca foi sombra daquele jogador decisivo. O rebaixamento do time mineiro também caiu nas costas do medalhão e sua permanência em Belo Horizonte ficou insustentável. Livre no mercado, o atleta recebeu algumas sondagens e optou por defender o Bahia. Ao UOL Esporte, o artilheiro explicou a decisão e os bastidores da negociação.
“Quem entrou em contato primeiro comigo foi o Claudinho [Cláudio Prates], auxiliar do Roger [Machado], que já trabalha no Bahia há alguns anos. Nós trabalhamos juntos no América-MG e temos uma amizade muito boa, inclusive. Ele me ligou e perguntou qual era minha situação, o que estava passando na minha cabeça, e me fez um convite. Disse que ia falar com o presidente [GuilhermeBellintani] para ver a possibilidade de eu vir pra cá, sabendo que seria uma negociação difícil por valores, por essas coisas”.
Rodriguinho revelou que o Esquadrão de Aço foi a solução para a sua carreira, já que é muito bemadministrado, paga em dia e tem um time competitivo para o jogador conseguir se destacar dentro de campo.
“Só que acabou que tudo casou, tudo deu certo, com a possibilidade de poder sair do Cruzeiro no momento que eles estão passando, com problemas financeiros, super conturbado, querendo cortar gastos… O Bahia veio como uma solução para um problema, e com todas as glórias do Bahia, podendo jogar num time competitivo, organizado, um time que paga em dia, tem as suas contas todas em dia, faturando muito bem e tendo crescimento”.
O meia-atacante seguiu elogiando o Bahia e afirmou que o CT do clube não deve para nenhum outro clube que já atuou.
Rodriguinho vai ser sucesso no Tricolor?
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“Não deve nada pra time nenhum. Eles conseguiram fazer um excelente projeto, construíram uma megaestrutura. Um CT muito bonito pra categoria de base, pra futebol feminino. Tem muito espaço, tem hotéis pra todo mundo. É uma estrutura muito boa mesmo que eles conseguiram implantar aqui, e eu fico feliz de estar fazendo parte disso, de poder ter todo o material pra se trabalhar; e os profissionais também que são maravilhosos. Quanto a isso, o Bahia não está devendo nem deixando a desejar a clube grande nenhum”.