No início do ano passado, quando Sampaoli desembarcou em BH, inúmeras mudanças foram impostas no Atlético. O treinador exigiu reforços, acionou Mattos e trouxe um ‘pacotão’ de novos jogadores. Atletas que não faziam parte dos planos foram liberados e dispensados, como Ricardo Oliveira.

Foto: Pedro Vale/AGIF
Foto: Pedro Vale/AGIF

Em contato com o jornalista Jorge Nicola, no YouTube, o artilheiro expôs detalhes de sua saída e não poupou: “Infelizmente, em 2019 a gente já vinha sofrendo com muitas trocas de treinadores. E teve as mudanças de diretor: primeiro o Alexandre Gallo, depois o Marques e o Rui Costa. Uma loucura, vem jogador, sai jogador. Em 2020, a gente começa o campeonato veio a pandemia”.

“Não posso dizer que o clube estava uma bagunça, mas faltou organização. No primeiro ano, tive dois treinadores. No segundo ano, tive outros, vários diretores (…). Demonstra que falta organização ou planejamento. Não posso falar que estava uma bagunça, mas estava um pouco distante de ser organizado”, completou.

Foto: Pedro Vale/AGIF

Ricardo se tornou ídolo de diversos clubes do Brasil, como Santos e São Paulo. “Eu fiquei muito decepcionado pela forma com que, não o jogador, porque o jogador é o seguinte: se você está produzindo, você vale alguma coisa; se você não está produzindo, não vale o jogador e não vale a pessoa. Há uma mistura. E como que separa? Quando cheguei em 2018, dei resultado, fui artilheiro do time no ano”, finalizou.

Números de Ricardo Oliveira pelo Atlético:

110 jogos
37 gols