Reunião na FPF define rumo do Paulistão em meio à pandemia do Coronavírus; voto do Santos gera polêmica

O futebol mundial e tantas outras áreas da sociedade estão severamente prejudicadas em virtude do novoCoronavírus(COVID-19). Por conta da pandemia – assim classificada pelaOrganização Mundial da Saúde(OMS), diversos campeonatos pelo mundo foram paralisados por tempo indeterminado em uma tentativa de evitar aglomeração de pessoas e espalhar a contaminação.

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Nas últimas semanas, os casos de pessoas infectadas com oCoronavírusaumentaram no Brasil, assim obrigando as federações tomarem medidas afim de se precaver. O Campeonato Paulista, por exemplo, não foi paralisado, mas está tendo suas partidas sem torcida, exemplo seguido peloCariocaeGaúcho. No entanto, na manhã desta segunda-feira (16) foi realizada uma reuniãona sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

A pauta, obviamente, seria decididir entre os presidentes dos clubes e a própria FPFqual medida deveria ser tomada para a sequência da competição. Segundo informações, Ponte Preta e Palmeiras foram os maiores defensores da paralisão, seguidos pelo Corinthians; Santos e São Paulo chegaram a ficar em dúvida, mas também votaram a favor.

Após mais de duas horas de reunião,foi decidido em consenso que o Paulistão será paralisadopor tempo indeterminado. O dérbi entre Guarani e Ponte Preta, marcado para esta segunda-feira (16), às 20h, no estádio Brinco de Ouro, será mantido. Após este compromisso, nenhum jogo tem data confirmada para ocorrer.

Antes mesmo do encontro na sede da FPF ser encerrado, o jornalista Jorge Nicola havia informado que o presidente do Santos, José Carlos Peres, havia votado contra a paralisação. A notícia gerou muita revolta entre os torcedores de todos os times. No entanto, se tratava de uma notícia falsa, que logo foi desmentida por Lucas Musetti, setorista do Santos e outros veículos de comunicação.