Em dezembro, os diretores do Botafogo se movimentaram na procura por um novo técnico. Lazaroni, demitido no dia 28/10, não chegou a completar um mês no cargo de treinador. Ele assumiu a equipe no início de outubro, logo depois da saída de Paulo Autuori, hoje no Athletico. Desde então, foram seis jogos, duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Ele deixou o clube junto do auxiliar Fábio Lefundes e do preparador físico Felippe Capella.
Ramon Menezes, Alexandre Gallo e Dudamel foram só alguns dos nomes sondados nos bastidores do Glorioso. Ramón Díaz, ex-River Plate, foi o escolhido pela diretoria. O novo comandante assinou até o fim de 2021. O experiente argentino virou a bola da vez depois das tratativas frustradas com o venezuelano César Farías, que não foi liberado pela Seleção Boliviana. Pouco menos de um mês depois, a diretoria alvinegra tomou uma medida inesperada.
Os dirigentes do Glorioso decidiram que o clube não tinha mais tempo para esperar o técnico, que passou por uma cirurgia e tem alta prevista somente para o dia 7 de dezembro. Emiliano Díaz, Osmar Ferreyra, Jorge Pidal, Damián Paz e Juan Nicolás Rommannazi também deixam o clube. O novo comandante escolhido foi Eduardo Barroca, que acumulou títulos na base e trabalhou no time principal em 2019. Hoje, o cenário é bem diferente.
O Fogão já está praticamente rebaixado do Campeonato Brasileiro e precisa de um verdadeiro milagre para escapar da Série B. A diretoria já pensa em 2021 e novas mudanças podem acontecer — desde mudanças na comissão técnica até trocas entre jogadores, que podem sair e causar um desmanche no elenco. O jornalista Anderson, do canal Gigante Glorioso, do YouTube, trouxe uma nova informação sobre o futuro de Ramón Díaz.
O repórter entrou em contato com uma pessoa ligada ao treinador, que confirmou a informação de que Ramon e seu filho assistem todos os jogos do Botafogo. A mesma fonte ainda revelou que o medalhão queria ter dado continuidade no trabalho. O comandante, inclusive, estaria disposto a voltar. O salário de Díaz e sua comissão girava em torno dos R$ 400 mil por mês, mas o argentino estaria disposto a reduzir 50% do valor parar treinar o clube na Série B.
Até o momento de fechamento desta reportagem, nenhum membro da diretoria do Botafogo se posicionou oficialmente.