Às vésperas do Campeonato Brasileiro e da terceira fase da Copa do Brasil, dois únicos objetivos que sobraram na temporada, o Corinthians continua firme em sua política de corte de gastos. Na gestão de Duílio Monteiro Alves, eleito no início de 2021, o clube ainda não trouxe nenhum reforço, porém vários jogadores e até o técnico Vagner Mancini já deram adeus ao CT Joaquim Grava.
Na última terça-feira (25), o Corinthians acertou o empréstimo do volante Ramiro aoAl Wasl, de Dubai.O jogador de 28 anos fechou contrato de um ano, válido a partir de julho. De acordo com apuração com fontes ligadas ao Timão,a equipe dos Emirados Árabesvai pagar os salários do meio-campista neste período e terá a preferência caso queira comprar o jogador após o período de empréstimo.
O valor para aquisição fixado em contrato é de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 21,3 milhões na cotação atual). Ramiro tem contrato com o Corinthians até dezembro de 2022 e ganhava cerca de R$ 300 mil mensais em salários. Ou seja, como o Al Wasl vai pagar os vencimentos de julho até o mesmo mês de 2022, o clube alvinegro economizará R$ 3,6 milhões na folha.
Como tem uma dívida com o empresário de Ramiro,Giuliano Bertolucci,na casa dos 3 milhões de dólares, o Corinthians ficaria com apenas 1 milhão de dólares em caso de compra do jogador pelo clube asiático (R$ 5,3 milhões).
Outra fonte de renda para o Timão a médio prazo é Carlos Augusto. O jovem lateral-esquerdo, revelado no “Terrão”, foi vendido ao Monza, da Itália, em 2020, porém o Corinthians segue com 60% do jogador para futuras vendas. Segundo o portal italiano “TuttoMonza”, a Fiorentina se interessou pelo atleta e pode formalizar proposta em breve.
De acordo com a apuração, o Monza, clube comprado pelo empresárioSilvio Berlusconi, ex-dono do Milan, pede 12 milhões de euros (cerca de R$ 78 milhões na cotação atual) para vender Carlos, que já sofre assédio de outros clubes da Itália. Como parte do acordo, o Corinthians, neste caso, ganharia mais de R$ 46milhões pela negociação.