Depois de conquistar o Campeonato Gaúcho, o Grêmio passou a ser cotado como um dos times que brigaria na parte de cima da tabela do Brasileirão e um dos candidatos aos títulos da Copa do Brasil e Libertadores. No entanto, o Estadual parece ter sido o auge alcançado pela equipe do então técnicoTiago Nunes, que não conseguiu manter o bom desempenho.

Foto: Fernando Alves/AGIF
Foto: Fernando Alves/AGIF

No Brasileirão, o Tricolor ocupa a 19ª colocação, com 13pontos conquistados. Chegou a figurar naúltimaposiçãoe um rebaixamento passou a ser visto como perigo real pela diretoria e torcedores. Na Libertadores, sequer ingressou à fase de grupos e na Sul-Americana foi eliminado nas oitavas de final para a LDU, do Equador.

Foto: Gil Gomes/AGIF

O escolhido para ‘virar a chave’ gremista na temporada foi o velho conhecido Luiz Felipe Scolari. Ao chegar, Felipão fez diversas modificações na equipe e uma delas foi colocar o experiente Rafinha no banco de reservas e Vanderson como titular. Na vitória contra o Cuiabá, o camisa 13 começou jogando após cinco jogos sem entrar e não escondeu o incômodo.

“Primeira vez na carreira, uma situação nova de ficar alguns jogos sem jogar. Fazia cinco partidas que não entrava. O Vanderson tem um potencial muito grande. Sou “nego veio”, quero participar, mas faz parte do processo. A fase não é boa, estou aqui para ajudar”, disse o camisa 13 em entrevista ao ‘Seleção SporTV’. O veterano lamentou a fase do clube.

“Fico triste. Um clube como o Grêmio, com o elenco que tem, não é normal. Mas acontece no futebol. Perdemos jogos em que o adversário chutou uma bola no gol. Criamos, lutamos, mas a bola não entrava. Esta fase está demorando para passar. O torcedor vê que estamos tentando. Sabemos o peso da camisa e tenho certeza que a maré vai virar”, concluiu.