A temporada 2021 está estranha ao Palmeiras. Após a tríplice coroa na temporada passada, o time comandado por Abel Ferreira se deparou, nos últimos meses, com o amargo sentimento de ser vice-campeão. Após perder as decisões da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana para Flamengo e Defensa Y Justicia, respectivamente, o Verdão caiu na decisão do Paulistão para o rival São Paulo.
Ainda assim, a equipe está longe de ser contestada, afinal, como diz Abel, “só perde final quem chega à final”. E as crias da Academia de Futebol seguem despertando o interesse de grandes clubes da Europa. Segundo o colega Marcelo Hazan, do portal Goal, Patrick de Paula está no radar do Ajax, da Holanda, e do Sevilla, da Espanha.
Segundo apuração, os europeus estariam dispostos a formalizar proposta na casa dos 10 milhões de euros (cerca de 65,3 milhões na cotação atual), mas podendo atingir a 12 milhões de euros (R$ 78,4 milhões). O valor é considerado baixo dentro do Palmeiras, que estipula, no mínimo, 20 milhões de euros (cerca de R$ 130 milhões) para negociar o meio-campista de 21 anos.
Oficialmente a direção do Palmeiras não comenta negociações, mas já confirmou recentemente que Patrick recebe sondagens constantemente. No ano passado, o Benfica, de Jorge Jesus, chegou a assediá-lo, mas as tratativas não avançaram. O camisa 5 tem contrato na Academia de Futebol até dezembro de 2024.
Muitos palmeirenses foram até o tuíte de Hazan e ironizaram tanto o Ajax quanto o Sevilla sobre o “porquê de não levarem Gabriel Menino”. O também cria da Academia caiu muito de produção na atual temporada, especialmente após retornar de lesão e foi alçado ao banco de reservas. Nem mesmo na lateral direita tem sido usado.
Patrick é titular do time de Abel Ferreira e já disputou 16 partidas na temporada, com um gol marcado. Ele é cotado a ser um dos escolhidos de André Jardine para defender o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. O problema é que o calendário não para e o Palmeiras muito provavelmente deve estar em disputa de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores no segundo semestre.
