Depois de uma sequência negativa de 11 jogos consecutivos sem uma vitória desde meados de setembro, o Ceará despencou na tabela e foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A vitória por 4 a 1 diante do Juventude, na última rodada, no domingo (13), não ajudou a causa do Vozão, que terminou na 17ª posição, com 37 pontos, quatro a menos do que o Cuiabá, primeiro fora do Z-4.
Com o rebaixamento, o alvinegro cearense vira a sua chave para o planejamento do ano que vem para a segunda divisão. Nos bastidores, a reformulação no elenco passa pela saída de alguns dos atletas com maior salário, e o meia Vina está entre eles. Ele tem contrato longo, até dezembro de 2024, e se tornou um problema: recebe R$ 400 mil por mês, um valor muito acima da folha para a Série B.
Além disso, o contrato do meia tem um gatilho que prevê uma valorização salarial no ano que vem. Ao comprá-lo em definitivo junto ao América-MG, a diretoria prometeu um aumento no segundo ano de vínculo. De acordo com a apuração do portal Torcedores.com, o empresário do jogador, André Cury, tenta buscar um novo clube, e o São Paulo é um dos principais candidatos e interessados em Vina.
Vina fará falta ao Vozão?
Vina fará falta ao Vozão?
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Mais do que o São Paulo, o jogador também foi sondado pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, durante as últimas rodadas do Brasileirão. A multa rescisória de Vina está fixada em US$ 2,5 milhões, cerca de R$ 13,3 milhões, pela cotação atual. Mas o Ceará negociaria por menos para “se livrar” do contrato pesado. Ao todo, o meia fez 165 jogos, marcou 46 gols e distribuiu 30 assistências em três temporadas.
