A situação do goleiro Adriel é o principal assunto em pauta nos bastidores do Grêmio. O jovem, de 22 anos, que estava afirmado no time titular após uma série de boas atuações, foi barrado pelo técnico Renato Portaluppi e ficou de fora da partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão. Nesta quinta-feira (27), contra o ABC, na Copa do Brasil, Gabriel Grando será mais uma vez acionado.

Foto: Morgana Schuh/Grêmio/Divulgação - Guerra: presidente do Grêmio se manifestou sobre o tema
Foto: Morgana Schuh/Grêmio/Divulgação - Guerra: presidente do Grêmio se manifestou sobre o tema

O goleiro perdeu seu lugar no time do Tricolor, principalmente, por descumprir itens determinados pela comissão técnica de Renato Portaluppi e indicados na cartilha do vestiário. Além disso, a escolha de Adriel em trabalhar com o polêmico empresário Pablo Bueno também é apontada como motivo para a saída da equipe. 

Em entrevista ao podcast Denilson Show, do ex-jogador e atual comentarista Denilson, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, se manifestou pela primeira vez sobre o tema. O dirigente deixou claro que não gostou da proporção que o assuntou tomou e disse o que achou de toda a polêmica e como o caso poderia ter sido tratado

Foto: Pedro H. Tesch/AGIF - Adriel: jovem perdeu espaço no Grêmio

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"O assunto tomou uma dimensão maior do que deveria. A punição do atleta, eu entendo. As relações no vestiário são na base da confiança, do treinador com os jogadores. Quando o jogador vem cometendo uma série de deslizes, vem sendo multado e parece que não dá bola para as multas. Acontecem outras situações que, no julgar do treinador, ele não está com cabeça para o jogo", iniciou.

"Olhando para trás e fazendo um mea-culpa, sabendo os partícipes: Adriel, Renato e Pablo Bueno, deveríamos ter tentado minimizar e não expor tanto o atleta, criando uma crise. Como em toda a profissão, tem bons e maus empresários. Coincidentemente ou não, um dos empresários que acabou orientando o Adriel a dar entrevista, sem falar com a assessoria de imprensa, teve problema com o Renato no caso do Tetê", completou Guerra.