A vida do Grêmio no Brasileirão não anda nada fácil. A equipe gaúcha enfrentará neste domingo (5) o Corinthians, às 17h, precisando de um triunfo para seguir vivo na luta contra o rebaixamento para a segunda divisão. E, tendo conhecimento desse momento delicado, o presidente do clube, Romildo Bolzan Jr. falou sobre o momento delicado do Tricolor. Durante participação no programa SportsCenter deste sábado (4), o cartola foi perguntado sobre a atual situação financeira do time.
Romildo não fugiu da pergunta e admitiu que o clube vive um momento incomum para quem briga contra rebaixamento, já que está bem nas finanças e geralmente os clubes grandes que já ocuparam o Z4 costuma estar com graves problemas. No entanto, afirmou que 2022 será diferente. “Eu vou te dizer uma coisa, tivemos problema em 2015, fizemos derrubada grande do contexto de receitas e despesas. Organizamos. Há uma influência enorme. Se ficarmos na Série A, que queremos, não vamos disputar competições sul-americanas e nossa receita baixará. Teremos Gaúcho, que vai diminuir a receita, Copa do Brasil e Brasileiro. Nossas disputas serão menos arrecadatórias do que nos anos anteriores”, afirmou.
Em seguida, completou: “Se cairmos, teremos redução expressiva do Brasileiro. Em 2015, transformamos o o que é possível pagar e o que é possível de receita. A receita será responsável pela nossa capcidade de pagamento. E pressupõe equilíbrio. O que arrecadarmos é o que podemos pagar. Renegociar o que for for para renegociar, colocar o time dentro do conceito de possibilidade de pagar um dia”, explicou.
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Ainda em relação as finanças, o mandatário se mostrou positivo.”O Grêmio terminará o ano de situação de muito equilíbrio em 2021. Talvez seja o Grêmio tem dificuldade no campeonato, mas terminará o ano organizado. Será pela primeira vez um clube organizado que não deve conta, passivo com jogadores e que portanto possa acontecer um problema dessa natureza. Não queremos, mas enfrentaremos com esse conceito”, afirmou.
Por último, Romildo foi questionado sobre as possíveis dispensas caso o clube caia. O presidente preferiu não aprofundar no assunto, mas afirmou que se isso acontecer será preciso readequar alguns contratos. “Creio que teremos que redimensionar [salários]. Repactuar os contratos ou ter que dispor. Não quero entrar nessa tema porque acredito no Grêmio na Série A”, finalizou.