O presidente do CSA Omar Coêlho falou sobre a tranformação dos clubes brasileiros em SAFs (Sociedade Anônima do Futebol), ou seja, quando se tornam clube-empresa. Isso se deu, após Botafogo e Cruzeiro terem anunciado recentemente que adotaram o método, assim o cartola falou sobre o assunto e se seria uma opção viável para o Azulão futuramente.
Para o presidente, apesar de ser uma tendência no futebol brasileiro atual, mas que para o CSA não é o momento, pois segundo ele os times que adotam esse método estão passando por grandes problemas financeiros: ” É uma tendência, uma evolução do futebol, mas não para o momento. Se você prestar atenção, os clubes que estão indo buscar a SAF, são clubes quebrados, que passaram por más gestões e estão querendo sobreviver. E aí, estão entregando o seu maior patrimônio, o futebol, para grupos ou até mesmo individualmente, como é o caso do Ronaldo no Cruzeiro.”
Omar ainda ressaltou que o segredo do sucesso de um Clube para se tornar uma potência e se destacar, se dá através de uma boa gestão: “O CSA mesmo é um exemplo de boa gestão. Por que vai o CSA agora tirar o futebol, o maior atrativo de sua torcida, e entregar nas mãos de um, dois ou três investidores? Sinceramente, acredito que não é coisa para hoje. Pode ser para o futuro. Hoje é mais uma tábua de salvação para os desesperados.”
Concorda com a SAF no CSA?
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O mandatário ainda relembrou alguns casos da SAF que deu certo, como por exemplo o Valência da Espanha: “Foi fundada uma SAF, foi adquirido por um único investidor, que mora em Singapura. O investimento dele não deu certo e o Valência hoje não participa mais de campeonato nenhum. O futebol do clube está acabado, a torcida tentou recuperá-lo e o cara disse que não vende.”