Lucas Veríssimo, principal defensor do Santos, entrou na mira de diversos times portugueses nos últimos meses, como Porto e Benfica. Representantes da Sampdoria, da Itália, já haviam sinalizado uma proposta de 4,5 milhões de euros (R$ 26 milhões) pelo zagueiro. O Peixe, na época, negou. Com dificuldades financeiras, Orlando Rollo, presidente do clube, vê com bons olhos a possibilidade de vender jogadores para equilibrar as finanças.
O Benfica, com aval do treinador Jorge Jesus (ex-Flamengo), queria parcelar o valor da compra, porém, o Santos não concordou com a oferta portuguesa e recusou. “Santos precisa de dinheiro, mas tem que valorizar os atletas. Não podemos vender um dos três melhores do país a preço de banana. Difícil se concretizar até amanhã, mas até o fim da janela tudo pode ocorrer”, declarou Felipe Ximenes, superintendente do Peixe, à Rádio Ômega — há alguns meses.
O Conselho Deliberativo do Santos, em reunião virtual na noite desta última terça-feira (17), adiou a definição sobre a venda do zagueiro para o Benfica. A nova oferta do Benfica acabou balançado a opinião do presidente Orlando Rollo. A proposta é de empréstimo por um ano, com cláusula de compra obrigatória de 6,5 milhões de euros (R$ 42 milhões), com pagamento anual parcelado em cinco vezes, a partir de 2022 até 2026.
Conforme informado em primeira mão pelo renomado jornal Record, de Portugal, Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, vai viajar nesta noite até São Paulo para fechar a contratação de Lucas Veríssimo. Enquanto isso, o Santos estará em campo no Equador pela Copa Libertadores. O Peixe enfrenta a LDU, em Quito, nesta terça-feira (24), às 19h15 (de Brasília). O presidente Orlando Rollo e os dirigentes tentam convencer os órgãos a aceitarem a proposta.
“Nossa preocupação é que o CF vetou esse negócio por algumas questões técnicas. E o presidente Marcelo Teixeira pediu para reapresentarmos a proposta reformulada. Só que agora o Benfica está prestes a desistir. Se não conseguirmos vender o Lucas Veríssimo, não vejo solução financeira. Comitê de Gestão fez sua parte. Não é o pior negócio do mundo. Uma vez vendi meu carro de maneira emergencial por metade do que valia, mas paguei minhas contas”, disse o mandatário.