Ainda na campanha como presidenciável do Grêmio, Alberto Guerra revelava que seu “plano A” para comandar o departamento de futebol era Rodrigo Caetano, hoje no Atlético-MG. Eleito para suceder Romildo Bolzan nos últimos dias, o novo mandatário tricolor mantém seu plano e, há pouco, o próprio executivo do Galo, com identificação em Porto Alegre, precisou esclarecer a situação.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (16), Caetano admitiu que recebeu uma proposta do Grêmio, onde passou 12 anos como atleta profissional e mais quatro como gestor. Entretanto, o dirigente reiterou que pretende cumprir seu contrato com o Atlético-MG, válido até o final de 2026.
“Sempre tive uma relação muito próxima com o candidato que acabou sendo eleito presidente do Grêmio, Alberto Guerra. O que também não é novidade para ninguém que eu fui atleta do Grêmio, desde a escolinha quanto depois no profissional. E meu primeiro trabalho fora de campo foi no Grêmio. Eu praticamente me formei no Grêmio. É natural que meu nome seja lembrado. Realmente ele me fez um convite, mas não houve proposta”, afirmou Caetano.
Depois de confirmar que recebeu um convite do novo presidente do Grêmio, que assumirá oficialmente na noite desta quarta, Caetano reforçou que a direção do Galo deu sinal positivo sobre sua permanência em Belo Horizonte.
“Eu pretendo cumprir meu contrato com o Galo, e disse a ele (Alberto Guerra) que só estaria apto para algum tipo de conversa, em relação a uma proposta de trabalho, caso minha permanência aqui não acontecesse. Até aqui, não foi isso que aconteceu. Não foi o que me passaram. Meu trabalho segue até uma definição diferente da atual. Foi isso que aconteceu”, concluiu o dirigente.
A expectativa, segundo informações do Correio do Povo, é que Alberto Guerra agora apresenteuma proposta ao candidato a CEO Cristiano Koeler, que está no Palmeiras. Posteriomente a renovação de Renato Portaluppi e os detalhes do novo acordo que possibilitarãoao Grêmio se mexerno mercado em busca de contratações para a próxima temporada.