Praga de athleticano pega, será? A brincadeira pode muito bem ser relacionada a uma curiosidade de vários atletas que deixaram o CT do Caju recentemente. Nomes como Pablo, Léo Pereira e Marcelo Cirino, por exemplo, isso sem falar do técnico Tiago Nunes não convenceram nos próximos clubes que estão defendendo. E olha que esses quatro personagens compuseram um dos melhores times do Furacão.
Entre 2018 e 2019, o Athletico comandado por Nunes conquistou o Campeonato Paranaense (2018), a Copa Sul-Americana (2018), a Levain Cup (2019) e a Copa do Brasil (2019) em um dos ciclos mais bem-sucedidos de toda a sua história.
Em dezembro de 2018, o São Paulo anunciava Pablo em uma operação que custou R$ 26,6 milhões ou 6 milhões de euros após o centroavante ter marcado 18 gols na temporada e ser decisivo pela conquista da Sul-Americana. Até hoje, o camisa 9 não convenceu diretoria e torcida são-paulinas.
Pablo anda tão com a moral baixa dentro do São Paulo – e olha que ele marcou 9 gols na temporada – que o clube vem negociando com Jonathan Calleri, livre no mercado. A vida também não anda nada boa a Léo Pereira no Flamengo.
O zagueiro trocou o CT do Caju pelo Ninho do Urubu em janeiro do ano passado por 7 milhões de euros (quase R$ 28 milhões na cotação da época) e até hoje não se firmou como titular. E olha que já se passaram três técnicos – Jorge Jesus, Domènec Torrent e Rogério Ceni. Para piorar, arranhou ainda mais sua imagem ao furar quarentena na pandemia e, nos últimos dias, sofreu acidente de trânsito que assustou à alta cúpula da Gávea.
Já Marcelo Cirinoestá em atividade noChongqing Dangdai Lifan, da China. Após o título da Copa do Brasil, o atacante decidiu aceitar a oferta do mundo asiático, mas até aqui só fez 16 jogos por sua equipe. Anda esquecido por lá, principalmente em meio à pandemia de Covid e já tem muito torcedor rubro-negro que sonha com seu retorno.
Por fim, Tiago Nunes ainda não mostrou todo potencial revelado no Athletico em duas oportunidades: no Corinthians em 2020, quando decepcionou a Fiel, e no Grêmio em 2021, após a saída de Renato Portaluppi. Permaneceu pouco mais de dois meses e não suportou o péssimo início no Campeonato Brasileiro. Está desempregado, enquanto que o CAP de António Oliveira é vice-líder na Série A, está garantido na semifinal do Paranaense e nas oitavas de final da Sul-Americana e da Copa do Brasil.