“Na Argentina eu nasci; Terra de Diego e Lionel; Dos rapazes das Malvinas; Que eu jamais esquecereI; Porque você não vai entender; As finais que perdemos; Quantos anos chorei; Mas isso terminou; Porque no Maracanã; Na final com os Brazucas, o papai voltou a ganhar; Garotos; Agora voltamos a sonhar; Quero ganhar a terceira Quero ser campeão mundial; E podemos ver Diego no céu; Com Don Diego e com La Tota (país de Maradona); Torcendo pelo Lionel”.
Foi nesse ritmo, entoada pelo som “Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar” (Garotos, agora voltamos a sonhar, em tradução para o português) vindo das arquibancadas, que a Seleção Argentina sagrou-se campeã da Copa do Mundo do Catar. A tão esperada conquista após 36 anos de jejum, veio neste domingo (18), após uma grande final contra a França.
Lionel Messi foi o grande nome da trajetória que levou os hermanos ao título. Com dois gols marcados na final, o craque terminou o Mundial como vice-artilheiro e foi eleito o craque da competição. Pela primeira, um jogador é eleito duas vezes o melhor da Copa. O desempenho de Messi, com grandes atuações especialmente no mata-mata do torneio, encantaram o mundo do futebol.
Aos 35 anos, o astro regeu a equipe da Argentina ao tricampeonato mundial e escreveu o capítulo que faltava em sua história no esporte. A idolatria com os torcedores argentinos atingiu o patamar mais alto, a ponto de novas comparações com Diego Armando Maradona virem à tona, levantadas em especial pela crítica esportiva.
“Messi teve 16 temporadas no topo, jogando em alto nível, por isso escolho ele”, cravou o ídolo do Internacional e ex-jogador da Seleção Argentina D’Alessandro, durante a última edição do programa Seleção Catar, no SporTV.