Gilson Kleina está sob pressão e vem recebendo duras críticas da torcida, principalmente após a segunda derrota consecutiva dentro dos seus domínios pelo Campeonato Paulista. Desta vez a Ponte foi derrotada pelo Botafogo-SP, na noite desta quarta-feira (16), dentro do Moisés Lucarelli, o que complicou ainda mais a permanência do treinador no comando da equipe.
De acordo com informações do site Futebol Interior, o presidente do clube, Marco Antônio Eberlin, foi cercado por torcedores no momento em que a delegação deixava as dependências do estádio, e passou a ser cobrado pela demissão do treinador. A cobrança não é uma novidade, após o revés diante do São Paulo, no último domingo, Gilson Kleina teve a sua saída pedida pelos torcedores nas arquibancadas.
O treinador afirmou compreender a cobrança, porém demonstrou certo desconforto e insatisfação com a situação. “Quando não tem o resultado, sabemos que o torcedor cobra e exige, ainda mais o pontepretano, que é apaixonado. Não é gostoso ouvir isso, claro que não. Todo trabalho que a gente tem feito desde o ano passado, por tudo que está passando, claro que dói, mas vou fazer de tudo para reverter”, afirmou Kleina.
Apesar de toda a cobrança que já vem enfrentando, o treinador tentou aliviar a pressão sobre o elenco, que enfrenta o Guarani no próximo sábado (19). O dérbi acontece no Brinco de Ouro da Princesa. “É chamar a responsabilidade para mim. Os atletas estão trabalhando, a diretoria está dando apoio. Vamos tentar trazer essa pressão para mim. O torcedor está chateado, também estamos muito decepcionados. Vamos sair dessa situação, vamos reverter. É uma situação incômoda, mas em toda dificuldade vem a oportunidade. Que a gente possa ter outro comportamento no clássico para sair vencedor no dérbi”, finalizou o treinador chamando para si a responsabilidade pelos resultados negativos.