Tratado neste momento como a melhor equipe do futebol brasileiro, o Flamengo almeja repetir o ótimo ano de 2019 e conta com o técnico Jorge Jesus como um dos amuletos na busca por grandes conquistas. Na última temporada, o clube conquistou o Campeonato Brasileiro e Libertadores, planejando ainda mais resultados positivos em 2020.

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
© Foto: Alexandre Vidal/FlamengoFoto: Alexandre Vidal/Flamengo

Apesar do bom momento dentro de campo, o Rubro-Negro sofre com polêmicas internamente. Em janeiro deste ano, a diretoria surpreendeu e acabou demitindoPaulo Pelaipe, até então gerente de futebol do clube. A decisão ocorreu há poucas semanas depois do Mengão ter sido conquistado das duas competições.

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Agora, fora do time carioca,Pelaipe concedeu uma entrevista ao jornalista Jorge Nicola e expôs a relação conturbada com os mandatários rubro-negros: “Faltou respeito.E eu disse isso para o próprio Marcos (Braz, VP de futebol), que é meu amigo. E o presidente (Rodolfo) Landim que também sempre foi muito correto, pelo menos comigo. Ele tem todo direito de não renovar o contrato do funcionário. O que não precisava era, primeiro caso, eu tinha proposta do mercado, eu tinha mercado para trabalhar em dezembro, esperar até 6 de janeiro para dizer e dizer daquela forma, com um e-mail, não precisava ter isso. Então, acho que faltou respeito”, disse, ainda disparando que foi traído.

“Com o Bruno [Spindel], ainda hoje troquei WhatsZap e também com o Marcos Braz. Todo mundo sabe no Flamengo que eu fui traído pelo supervisor de futebol do Flamengo (Gabriel Skinner), que queria o meu lugar lá. Todo mundo sabe no Rio de Janeiro, todo mundo do futebol sabe que eu fui traído pelo supervisor de futebol do Flamengo, que é primo de um vice-presidente e que queria o meu lugar. Foi isto que aconteceu, por isto que eu saí do Flamengo”, completou.

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Mesmo diante de todos os problemas, o dirigente disse que é uma decisão que ele temque respeitar: “Mas esta é a realidade. Acho que está bemrespondido, está bem claro, foi isto que aconteceu, uma decisão que eu tenho que respeitar, que é uma decisão política, que um vice-presidente quis botar o seu primo no meu lugar, e o Marcos [Braz] talvez não tenha deixado ainda. É a verdade, fui boicotado por um supervisor que era mais forte do que eu porque é primo de um vice-presidente que é forte no clube, acabou, ponto”, finalizou.