A situação do Grêmio na Série A do Campeonato Brasileiro está cada vez mais dramática. A vitória do Juventude sobre o Red Bull Bragantino fez com que a distância do Tricolor para o primeiro fora do Z-4, hoje o Athletico-PR, ficasse em seis pontos. Faltando três rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro, as chances de rebaixamento são superiores a 98%.
O discurso do vice de futebol Dênis Abrahão ainda é de esperança em meio à missão indigesta pela frente – o Grêmio encara São Paulo (nesta quinta, 02, em casa), Corinthians (fora) e Atlético-MG (casa). Para permanecer na elite do Brasileirão, são necessárias três vitórias.
Só que, internamente, o clube tricolor parece já se preparar para o “pior”. Já há uma movimentação para reformular também o departamento de futebol para 2022. De acordo com informações da colega Fabíola Thiele, setorista do Grêmio na Rádio Pachola, o nome de Paulo Pelaipe é avaliado para retornar como diretor-executivo de futebol.
Pelaipe já acumula quatro passagens pelo Grêmio, a última delas em 2012. No clube gaúcho, participou das conquistas da Copa do Brasil de 2001, da Série B de 2005 e foi vice-campeão da Libertadores de 2007. Hoje o dirigente chefia a pasta do Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), mas as referências não são as melhores.
O colega João Vítor Domingos, setorista do clube paulista, informa:
“A relação do Pelaipe com torcida e imprensa é realmente péssima. Em questão de futebol, trouxe vários do Sul, incluindo Argel Fuchs e nenhum deu certo. Também foi omisso nos vexames durante a temporada. De positivo, apenas a questão disciplinar que hoje é muito respeitada dentro do clube (as vezes até por medo).”
Pelaipe tem contrato com o Botafogo (SP) até janeiro de 2022 e já está montando o elenco do clube para o Estadual e a Série C do Campeonato Brasileiro. Hoje quem está na função no Grêmio é Sérgio Vazques, que entrou juntamente com Abrahão em outubro.