Jorge Salgado, Vanderlei Luxemburgo, Alexandre Pássaro e muito mais. O Vasco sofreu inúmeras mudanças nos últimos meses, incluindo trocas na diretoria e na comissão técnica. Ricardo Sá Pinto chegou com grande parte expectativa, mas conquistou apenas três vitórias, seis empates e seis derrotas. O português assumiu o time em 13º, mas viu a equipe cair para a 17ª colocação, se firmando de vez na zona de rebaixamento do Brasileirão.

Foto: Reprodução/Vasco TV
Foto: Reprodução/Vasco TV

Formado em direito pela PUC-SP, o dirigente passou pela empresa que geriu o Rio Claro FC, pela Traffic e foi vice-presidente do Desportivo Brasil antes de ir para o São Paulo. Pássaro foi contratado em 2015 para o setor jurídico do clube. A partir de 2017, passou a trabalhar como gerente executivo de futebol, cargo que ocupou até 31 de dezembro do ano passado. Neste período, o time paulista não conquistou títulos, mas está na vice-liderança do BR.

O diretor é quem deve cuidar da chegada/saída de novos jogadores do Vasco. Antes mesmo de chegar aos jornais, Alexandre analisa alternativas e possíveis nomes. O portal Palco do Esporte noticiou um possível interesse do Cruzeiro na contratação de Henrique. O lateral-esquerdo tem contrato no clube até 08/21 e pode assinar um pré-contrato já em março, deixando a diretoria num enorme prejuízo financeiro por conta da saída gratuita.

Foto: Getty Images

Henrique, criticado ao longo da temporada, vive nova fase desde a chegada de Vanderlei Luxemburgo. Destaque no empate com o Atlético-GO e na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, o lateral-esquerdo, em ambos os jogos, salvou gols adversários em cima da linha. “Fui importante ali, a gente costuma dizer que ninguém ganha ou perde sozinho. A gente está sempre junto, é um momento em que um ajuda ao outro”, ressaltou o jogador, em coletiva.

“Eu sou cria do Vasco, jogo aqui na base desde novo. A gente está sempre acostumado com pressão, no Vasco você tem que jogar em alto nível. Se o torcedor cobra, é porque sabe do nosso potencial. Mesmo na fase boa eu não sou o melhor lateral do mundo e, na fase ruim, não sou o pior lateral do mundo. Procuro ter equilíbrio na parte pessoal e profissional”, finalizou Henrique, que concedeu uma entrevista virtual à Vasco TVhá pouco mais de duas semanas.