A semana do futebol no Brasil foi tomada pelo que aconteceu com o garoto B.N, hostilizado pela torcida do Santos por ter ganho uma camisa do goleiro Jailson, do Palmeiras. Na manhã desta quinta-feira (11), Moisés, pai do garoto, disse que precisará ‘restringir’ o filho nos estádios de futebol a partir de agora.

Moisés e o filho B.N (Foto: Reprodução/Youtube)
Moisés e o filho B.N (Foto: Reprodução/Youtube)

Em entrevista dada à CNN, ele lamentou ter que tomar essa atitude.

“Eu estava conversando com ele e, por tudo o que a gente passou, vai virar um aprendizado. Vou ter que restringir ele para ele não poder falar um ‘oi’ para um jogador que ele gosta”, iniciou.

“Vai ter Santos e Cuiabá e ele gosta do Clayson [atacante do Cuiabá], sempre falou pra mim que queria ele no Santos. Ele não vai poder falar oi, não vai poder, porque eu não sei quem está do meu lado. Eu vou ter que restringir ele nas vezes que eu for na Vila Belmiro. Isso não vai se repetir ao ponto de eu falar: ‘pode chamar ele'”, continuou.

A família também foi hostilizada antes mesmo de ganhar a camisa de Jailson. “Na hora que o Willian Bigode, atacante do Palmeiras, foi para o vestiário, ele fez um sinal com a mão de oi, e o Willian retribuiu ele. O cara do meu lado, um senhor, começou a me xingar: ‘é culpa do pai, esses palmeirenses…’. Como eu vou poder explicar para ele que o que ele está fazendo é errado? Não sei como vou agir com ele dentro do estádio”.

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