Um estudo da Sports Value mostrou o ranking de clubes mais valiosos do futebol brasileiro, levando em conta patrimônio, estádio, centro de treinamento, torcida, o valor da marca e jogadores. Os 12 primeiros colocados da lista, tem 10 dos 12 grandes clubes do país, e apenas Cruzeiro e Botafogo ficaram fora do top 12. Confira o ranking dos times mais valiosos do Brasil:

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) BRASILEIRO A 2021, PALMEIRAS X FLAMENGO
© 1021(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) BRASILEIRO A 2021, PALMEIRAS X FLAMENGO

25 – Náutico – R$ 287 milhões

( Foto: Paulo Paiva/AGIF) Estádio do Náutico

Abrindo a lista temos o Náutico, que joga no Estádio Eládio de Barros Carvalho, conhecido como Estádio dos Aflitos, e conta com um bom centro de treinamento. O time do nordeste tem uma torcida de quase 500 mil torcedores.

24 – Ceará – R$ 292 milhões

(Foto: Pedro Chaves/AGIF)

Com últimos bons anos, permanência na Série A e disputando vagas de campeonatos sul-americanos, o Ceará fica em 24º lugar. A torcida do Vozão também é uma das maiores do nordeste, com mais de 1,1 milhão de apaixonados.

23 – Santa Cruz – R$ 295 milhões

(Foto: Paulo Paiva/AGIF) – Estádio do Arruda do Santa Cruz

O Santa Cruz é mais um dos times nordestinos nesse ranking,com uma torcida fanática de mais de 1 milhão de torcedores. O time chegou à Série A nos últimos anos, mas foi rebaixado recentemente a Série D e perdeu valor de mercado.

22 – Ponte Preta – R$ 297 milhões

(Foto: Diogo Reis/AGIF) – Torcida da Ponte Preta

A Ponte chegou a ficar alguns anos na primeira divisão do Brasileirão, dando trabalho para quem a enfrentasse, com alguns bons jogadores que se destacavam e acabavam sendo vendidos aos grandes clubes. Segundo dados divulgados pela Federação Paulista de Futebol, desde 2017, o clube apresentou queda de mais de 30,69% do seu patrimônio líquido.

21 – Guarani – R$ 300 milhões

(Foto: Rogério Capela/AGIF) – Torcida do Guarani

O Guarani não disputa a primeira divisão há alguns anos e desde 2017 está na Série B, sem queda para a Série C. O clube iniciou um projeto de construção de seu novo estádio, com centro de treinamentos.

20 – Atlético-GO – R$ 340 milhões

( Foto: Heber Gomes/AGIF) – Jogadores do Atlético-GO

A equipe vive subindo e descendo entre as primeiras divisões do Campeonato Brasileiro e variando seu valor de mercado. Em 2021, permaneceu na Série A e conseguiu uma vaga na Sul-Americana. O time goiano tem um estádio recém inaugurado e um CT de ótima qualidade.

19 – Sport – R$ 345 milhões

(Foto: Rafael Vieira/AGIF) – Time do Sport

Rebaixado, o Sport é um dos clubes de maiores torcidas no nordeste, com cerca de 2,2 milhões de apoiadores. Nos últimos anos, o time arrecadou dinheiro com venda de jogadores e construiu um CT mais moderno.

18 – Fortaleza – R$ 351 milhões

(Foto: Aldo Carvalho/AGIF) – Torcida do Fortaleza

O Fortaleza, desde que subiu à Série A em 2018, tem sido uma das boas equipes do Campeonato. Com bons nomes do futebol brasileiro em seu elenco, o time disputa de competições internacionais. Suas últimas gestões também conseguiu controlar as dívidas e valorizar sua marca.

17 – Coritiba – R$ 396 milhões

(Foto: Robson Mafra/AGIF) – Torcida do Coritiba

O acesso à primeira divisão em 2021 fez seu elenco e marca se valorizarem, mas em comparação a seu grande rival na cidade, ele está bem atrás.

16 – América-MG – R$ 402 milhões

( Foto: Fernando Moreno/AGIF) Estádio Independência do América

O Coelho conseguiu se valorizar em 2021. E com a ajuda do seu estádio Independência, que contribui na sua renda, ele está em 16º no ranking.

15 – Bahia – R$ 459 milhões

(Foto: Jhony Pinho/AGIF) Arena Fonte Nova do Bahia

O rebaixamento fez a equipe se desvalorizar, mas ainda sim está em 15º devido a sua torcida e os bons número de sócios.

14 – Botafogo – R$ 511 milhões

(Foto: Jorge Rodrigues/AGIF) Botafogo no Estádio Engenhão

O Botafogo ainda aparece em 14º, mas o cenário pode mudar com o novo investidor. Clube Carioca subiu à primeira divisão e ainda conseguiu valorizar sua marca com o novo dono do clube.

13 – Cruzeiro – R$ 635 milhões

( Foto: Pedro Vale/AGIF) – CT do Cruzeiro

Em seu terceiro ano na Série B, o Cruzeiro teve uma melhora em sua marca com a compra de Ronaldo Fenômeno, que contribuiu para uma melhora no marketing, investidores e nome da marca. A dívida ainda é muito grande e o elenco é pouco valorizado, e por isso está apenas em 12º da lista.

12 – Red Bull Bragantino – R$ 692 milhões

(Foto: Diogo Reis/AGIF) – Time do Bragantino

Segundo o Sportsvalue, o Bragantino é um dos times que mais cresceram. As principais causas foram o aumento na receita com a TV, o elenco bem valorizado e o aumento com receita de torcedores.

11 – Vasco – R$ 802 milhões

(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF) Leo Matos jogador do Vasco

O Vasco sofre com altas dificuldades em dívidas, estádio sem melhorias e a permanência na Série B. Apesar dos negativos, o clube tem um grande potencial com a torcida, que é uma das maiores, não apenas no Rio de Janeiro.

10 – Santos – R$ 967 milhões

(Foto: Fernanda Luz/AGIF) Santos na Vila Belmiro

Com dívidas, altos custos e pouca receita, o Santos é o 10º colocado. Segundo o Sportsvalue, o clube explora pouco sua marca no Brasil e no exterior.

9 – Fluminense – R$ 1,088 bilhão

(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF) Abel e os jogadores do Fluminense

O tricolor carioca não mudou de posição no último ano, com seu alto valor em ativos, principalmente em locais muito valorizados do Rio. As dívidas também estão bem controladas e seu elenco é bem valorizado.

8 – Grêmio – R$ 1,5 bilhão

(Foto: Maxi Franzoi/AGIF) Arena do Grêmio

Apesar de ter sua Arena, o Grêmio ainda não pode colocá-la em seus ativos, devido ao modelo de negócio. E isso contribui para que ele não receba com a bilheteria do seu estádio. A queda para a segunda divisão desvalorizou seu elenco e trará cortes para suas receitas.

7 – São Paulo – R$ 1,716 bilhão

(Foto: Ettore Chiereguini/AGIF) – Torcida do São Paulo no Morumbi

O São Paulo está na 7ª posição e tem valor de mercado maior que alguns clubes à sua frente, mas tem menos ativos. A boa localização do estádio Morumbi contribui para seu valor, mas ainda sim foi muito prejudicado com a pandemia.

6 – Internacional – R$ 1,718 bilhão

(Foto: Maxi Fr anzoi/AGIF) – Estádio Beira Rio

Uma das grandes vantagens do Inter é sua porcentagem no Beira Rio, que ajuda nos valores dos seus ativos. As dívidas são altas, mas houve uma valorização dos seus jogadores.

5 – Athletico-PR – R$ 1,785 bilhão

(Foto: Gabriel Machado/AGIF) Time do Athletico

O furacão subiu duas posições no ranking e tem como um dos principais motivos seus ativos, que representam 60% do seu valor total: CT e Arena. O clube poderia ocupar posições melhores, se não fossem as baixas receitas com TV e torcedor.

4 – Atlético-MG – R$ 1,966 bilhão

(Foto: Fernando Moreno/AGIF) Time do Galo

O clube tem dívidas na casa dos bilhões, mas conta com bons ativos, como um Shopping, CT e a construção da sua nova Arena. Além disso, teve seu elenco muito valorizado no último ano e grandes inovações no seu digital. Outro fator é sua torcida, muito engajada, que ajudou nas receitas.

3 – Corinthians – R$ 2,278 bilhões

(Foto: Marcello Zambrana/AGIF) Arena do Corinthians

Abrindo o Top 3, temos o Corinthians, que teve baixas nas suas receitas nas duas últimas temporadas e desvalorização do elenco. O clube recebe grandes valores de TV, o que contribui para o seu 3º lugar.

2 – Palmeiras – R$ 2,349 bilhões

(Foto: Ettore Chiereguini/AGIF) Allianz Parque do Palmeiras

O Palmeiras vem conquistando muitos títulos nos últimos anos, o que fez sua posição subir no ranking, devido ao aumento de receitas. Segundo o estudo, os seus faturamentos serão o maior da história e clube será o mais valioso do Brasil quando o Allianz Parque for incorporado em seus ativos.

1 – Flamengo – R$ 2,692 bilhões

( Foto: Jorge Rodrigues/AGIF) – Gabigol e Arrascaeta do Flamengo

Em primeiro lugar vem o Flamengo que, após 2019, começou a perder em suas receitas, principalmente devido à pandemia. O clube ainda tem sua marca muito valorizada e a maior torcida do Brasil. A falta de um estádio próprio contribui para os poucos ativos e para seus valores mais baixos.