Desde o final da última temporada, quando o Cruzeiro começou a planejar o plantel de 2020, sabia que o zagueiro Dedé não iria fazer parte do elenco. Após o clube descer para a Série B e precisar reduzir os salários, o atleta informou que não iria permanecer no clube celeste. Na última segunda-feira (27), os estafe do defensor solicitou à Raposa uma autorização para negociar com um clube chinês.
A saída de Dedé é positiva para o Cruzeiro?
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De acordo com as informações do site Superesportes, o diretor de futebol, Ocimar Bolicenho, informou que os agentes do jogador terão cinco dias para apresentar novidades, visto que ainda não apresentaram uma oferta ao clube. “Os procuradores do Dedé pediram uma autorização, válida por cinco dias, para que eles tratem com um clube chinês, sem dizer exatamente qual. Essa autorização foi concedida. Mas, novamente eu friso, isso está com os representantes dele”, disse o dirigente.
Além disso, o mandatário indicou que existe a possibilidade de o Cruzeiro receber uma compensação financeira, talvez de uma taxa de vitrine, já que a Raposa não é detentora dos direitos econômicos do atleta. “Ora, porque não?”, completou. O Vasco havia mostrado interesse no futebol do zagueiro, porém o clube carioca não quis assumir a totalidade dos vencimentos devido ao alto valor.
O zagueiro assinou contrato em 2013 e possui vínculo com o time mineiro até o fim de 2021. Na época, o jogador foi adquirido com a ajuda de investidores por R$ 14 milhões. Durante sua trajetória na equipe, disputou 188 partidas, balançou as redes 15 vezes e conquistou 7 títulos – Dois Campeonatos Brasileiros, duas Copas do Brasil e três Campeonatos Mineiros. Atualmente é avaliado no mercado em 2,5 milhões de euros, cerca de R$ 11,5 milhões.