Na noite de sexta-feira (8), às 19h (horário de Brasília), o Vasco da Gama recebe o Vila Nova, em São Januário. O jogo é válido pela 1ª rodada do Brasileirão Série B e há promessa de casa cheia, haja vista que a carga de ingressos para a arquibancada acabou ainda na noite da última quarta-feira (6). Agora, restam apenas bilhetes para o setor social, exclusivo para sócios-torcedores.
O dia 07 de abril nunca foi a mesma coisa para os vascaínos, assim como Juninho, volante de 21 anos formado nas categorias de base do Gigante da Colina. Hoje, comemora-se 98 anos da Resposta Histórica, o ato que marca o “não” do Clube ao racismo. E, justamente neste dia, o jovem publicou uma carta no The Players Tribune com um recado à torcida.
“Eu quero fazer um gol pelo Vasco, tirar a camisa, levantar pro alto e comemorar com a torcida em São Januário. O estádio que os próprios torcedores ajudaram a erguer, e que representa a força do nosso clube. E quero que todos os torcedores cantem Camisas Negras. Humildemente, este é meu único pedido, o meu sonho de menino. Comemorar um gol e ouvir a nossa música”, disse o meio-campista.
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O trecho da carta escrita pelo camisa 50 chegou a torcida do Cruz-Maltino, que reagiu às palavras usadas pelo atleta. Agora, muitos torcem para que o gol possa sair no pontapé inicial da segundona, em homenagem à Resposta Histórica: “Faça o gol amanhã que o resto é com a gente, irmão”, garantiu um internauta.
“Camisas Negras é a música do Vasco que eu mais gosto. Ela recorda os ideais do clube que lutou por negros e operários. E que continua lutando contra o racismo. Jogar por este clube é uma responsabilidade dobrada. Que honra ser. Saiba eu sou vascaíno, muito prazer”, finalizou Juninho em carta publicada nesta 5ª.