O Internacional estreou na Libertadores na última terça (4) empatando em 1 a 1 com o Independiente Medellín, na Colômbia, pelo Grupo B, que conta com Nacional (URU) e Metropolitanos (VEN). Por mais que não tenha entrado em campo nesta quinta (6), o Colorado voltou a ser assunto na competição. Isso porque Eduardo Coudet ficou furioso após a derrota do Atlético-MG por 1 a 0 para o Libertad (PAR), em casa, e revelou pela primeira vez o motivo de sua saída no Beira-Rio.

Tudo começou quando o técnico fez um forte desabafo durante entrevista coletiva para reclamar da falta de reforços e investimentos em meio às saídas de alguns de seus jogadores no Galo. Coudet chegou a ser questionado se o momento vivido em Belo Horizonte era parecido com o vivido no Inter, quando pediu demissão no dia de novembro de 2020, quando estava na vice-liderança do Brasileirão, nas oitavas de final da Libertadores e nas quartas de final da Copa do Brasil.
Antes do jornalista fazer a pergunta, Coudet tomou a frente e explicou o verdadeiro motivo que o fez abandonar o cargo no Colorado: “No Inter era diferente daqui. Teve a pandemia e não tínhamos um real para gastar. Aproveitando o momento, nunca dei uma explicação ao torcedor, e agora é a primeira vez que vou falar a realidade sobre a minha saída. Tinham as eleições, e o presidente (Marcelo Medeiros) disse que só ia acompanhar a equipe, que não faria mais nada”, começou.
Além das diferenças com a diretoria do Internacional à época, Eduardo Coudet disse que entendia que aquele elenco não poderia ser mais extraído: “. Eu só pedi dois reforços para brigar pelo título. Pedi para gastarem US$ 2 milhões. O presidente disse que não ia gastar. Eu não poderia pedir mais para os jogadores, era um grupo curto e estavam dando o que podiam. Creio que deixei um time treinado e que brigou até o final”, finalizou o atual treinador do Atlético-MG.
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