O incêndio que matou 10 garotos, no CT Ninho do Urubu, vai completar um ano, no próximo dia 08 de fevereiro. A tragédia é vista como a maior mancha na história do Flamengo, bicampeão da Libertadores. Por conta de longo imbróglio judicial, o tema frequentemente está entre os assuntos mais debatidos entre torcida e imprensa. Com isso, pautas jornalísticas acabam se desenrolando através do assunto.
Desta vez, novamente o jornalista Flávio Gomes, dos canais Fox Sports, fez questão de lembrar do episódio. Flavinho, como é chamado entre os colegas de redação, fez duras críticas direcionadas ao presidente Rodolfo Landim, que chegou ao cargo pouco antes do fato acontecer. O profissional aproveitou para fazer uma analogia aos altos salários pagos pela cúpula do Rubro-Negro no departamento de futebol.
“O Flamengo protelou, enquanto não sai uma decisão da Justiça,o pagamento deR$ 10 mil para cada família. Fica falando em gastar milhões. Milhão pra lá. Milhão pra cá. Vai fazer um ano que as famílias estão simplesmente sem nenhum tipo de resolução. O Flamengo fica protelando. Fica discutindo, enquanto na verdade deveria solucionar o problema dessas pessoas”, falou Flávio Gomes durante o programa Fox Sports Rádio.
Após outro integrante do programa comentar em cima do tema, Gomes retomou as palavras e lembrou de outros tempos de Landim: “O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, tem um histórico de trabalhar na Petrobrás durante muitos anos. Alguns anos atrás, ele foi responsável por conseguir com que a empresa não pagasse a indenização para famílias ribeirinhas, quando houve um vazamento de óleo que afetou diversas famílias aqui no Rio”, comentou o jornalista, que finalizou: “A história está se repetindo”.
Vale salientar que todos os jogadores sobreviventes já chegaram aum acordo com os setores jurídico e financeiro da instituição flamenguista. Em contrapartida, só chegou a um consenso com quatro famílias, que representam os garotos que se foram. Estas entendem que não precisam mover novas ações contra o Rubro-Negro O Flamengo paga, atualmente, R$ 5 mil a cada família sem acerto até que tudo se resolva.