A pressão interna do Palmeiras é algo comum de um clube grande, mas com o agravante de ser muito discutida entre os próprios palmeirenses e boa parte da imprensa. Enquanto uns acreditam que as cobranças são necessárias e estão no tom correto, outros enxergam como algo desproporcional pelo fato do time ter conquistado títulos recentemente.
No ‘olho do furacão’ está Abel Ferreira, que de certo modo, se incomoda com as críticas recebidas e também entende que as diversas decisões perdidas é o principal fator para a revolta de alguns torcedores. Recentemente, inclusive, o Verdão foi eliminado para o CRB na terceira fase da Copa do Brasil – o que inflamou ainda mais o clima tenso.
Além das questões do campo, os bastidores do Palmeiras não vive um momentro tranquilo. Na última semana, Lucas Lima foi flagrado por torcedores em uma balada clandestina em meio à pandemia. O meia nega. A situação se repetiu com Patrick de Paula, que por pouco não foi agredido por uma multidão. O apresentador do ‘Os Donos da Bola’ detonou o volante.
“A gente já passou de meio milhão de mortos e tem gente que fala que não pode misturar com futebol o assunto da pandemia. Primeiro, eu já tomei a primeira dose e não virei jacaré, como o presidente da república falou. Segundo, eu fiquei na UTI durante 7 dias”, relatou. O comentarista foi duro nas críticas e relembrou a morte de três funcionários do clube.
“Outro idiota – pior ainda -, o Patrick de Paula, são jogadores que estão jogando, que fazem teste toda hora?E, em um momento como esse, em que morreram três pessoas no Palmeiras.Até dezembro, a gente pode chegar a 1 milhão de mortos. E tem gente, como um imbecil desse, um idiota, que representa o futebol. Um moleque que até outro dia estava jogando taça das favelas e se transformou em um craque. Uma perna danada”, disparou.