Neílton relembra passagem pelo Santos e aponta principal culpado por não despontar no Peixe: "Fui prejudicado"

Um dos grandes clubes do futebol brasileiro, o Santos sempre foi colocado como um celeiro de grandes craques. Muitos nomes que vestiram o manto branco e preto, despontaram e, a cada ano, parece que brota uma nova safra de talentos. Entre um dos vários nomes promissores que surgiram no CT Rei Pelé foi Neílton.

Em 2013, o atacante foi colocado como sensação no clube após otítulo do Peixe na tradicional Copa São Paulo de Futebol Júnior. Neílton inevitavelmente acabou comparadocom Neymar, que vinha em vias de se transferir para o Barcelona. Porém, o então garoto de 18 anos não conseguiu repetir as boas atuações no profissional e deixou a Vila Belmiro muito cedo e diferentemente do esperado.

Atuando de 2013 a 2014 entre os profissionais, foram 20 jogos e apenas quatro gols marcados. Em entrevista exclusiva à reportagem do BolaVip Brasil, o pontafoi questionado sobre os motivosde não ter despontando no Alvinegro Praiano,colocandoseu antigo empresário como o principal fator para o insucesso.

“No Santos, tive toda a base necessária para que fosse lançado no futebol brasileiro. Fui muito bem na Copa São Paulo, marquei três gols contra o Palmeiras, no clássico, fui campeão da competição também. Cheguei a jogar no time de cima de cima e fazer gols. Acredito que fui prejudicado pelas ações do meu antigo empresário com o clube e não tive sequência no time. Sou extremamente grato por tudo o que o clube fez por mim e por todos os momentos que vivi lá”, explicou Neílton, que hoje defende o Hatta Club, dos Emirados Árabes.

Por fim, Neílton foi perguntado sobre quais dos clubes em quenão conseguiu render seu máximo, contando Santos, Cruzeiro e São Paulo,seria sua preferência em possível retorno ao Brasil. O atualcamisa 11 do Hatta Club deixou as portas abertas.“Não guardo nenhum tipo de ressentimento em relação a esses clubes, não tenho restrições quanto a nenhum clube que já passei na carreira. Estou focado em fazer o meu melhor, e se voltar a jogar no Brasil, seria uma grande honra representar qualquer um dos times brasileiros”, finalizou o jogador de 26 anos e com 60% dos direitos econômicos ligados ao Vitória.