O Botafogo venceu o Flamengo por 3 a 2 no último domingo (30), no Maracanã e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro com 9 pontos, mantendo dois de vantagem para o segundo colocado. Apesar do resultado, o Alvinegro teve Rafael Cabral expulso, após levar o segundo amarelo por uma entrada dura em Everton e o técnico Luís Castro que levou segundo amarelo aos 11 minutos da segunda etapa.

A árbitra Edina Alves Batista relatou em súmula o que motivou a expulsão do técnico português no início do segundo tempo. De acordo com ela, o comandante realizou protesto de maneira ofensiva, destacando que não havia autorizado a substituição do atacante Júnior Santos pelo lateral-direito Di Placido. O técnico perdeu o controle durante a reclamação, o que foi utilizado como justificativa para a expulsão.
“Por ter se deslocado até a área da equipe mandante reclamando com gestos e palavras socando o ar repetidamente. após ser advertido com cartão amarelo, seguiu com os protestos ofensivos. alegou não ter autorizado a substituição da sua equipe, mesmo após o jogador substituto estando pronto para o ato, com a cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. fui informada pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a substituição e que poderia fazer a mesma, e após ter levantado a placa de substituição, o técnico havia desistido pela 3º vez do ato, proferindo repetidamente as seguintes palavras: ‘quem manda na minha equipe sou eu’, ainda socando o ar”, detalhou Edna.
Diante da expulsão de Luís Castro no clássico, o comandante não poderá estar na área técnica no confronto do próximo domingo (7), quando a equipe enfrenta o Atlético-MG, no Estádio Nilton Santos, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, precisando assim ser substituído pelo auxiliar Vítor Severino.