OCruzeirovolta a campo na noite da próxima sexta-feira (3), contra o Operário-PR, às 21h30, fora de casa, em partida válida pela décima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Otime celestelidera a Segunda Divisão Nacional, com 22 pontos conquistados. A equipe vem de uma sequência positiva de oito jogos invictos e de seis vitórias seguidas sem sofrer gols.
Em entrevista para o jornalista Samuel Venâncio, o ex-volante da Raposa Fabrício, que defendeu a equipe celeste entre os anos de 2008 e 2011, relembrou um dos seus momentos mais marcantesjogando pelo Cruzeiro. Na conversa, o ex-jogador deixou claro que a goleada por 6 a 1 em 2011, para cima do Atlético, no clássico que salvou a Raposa de ser rebaixada no ano, é sua lembrança mais marcante no time.
“Teve várias (boas lembranças), mas o 6 a 1 não tem como esquecer. O 6 a 1 foi incrível até porque significava muito para a gente. Até então o Cruzeiro nunca tinha caído na história e as últimas rodadas ali, eu vivi momentos de muita angústia. A gente estava para ganhar, estava para sair daquilo tudo e as coisas não aconteciam”, afirmou Fabrício.
O '6 a 1' é o clássico mais marcante?
O '6 a 1' é o clássico mais marcante?
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Na entrevista, ele ainda relembrou a pressão de antes da partida. “Foi uma pressão muito grande e eu queria nunca ter caído com o Cruzeiro. O Cruzeiro nunca tinha caído até então. Uma história maravilhosa e eu pensei: ‘Não vai ser eu que vou manchar isso não’. Pelo amor de Deus, o tanto que eu gosto do Cruzeiro. Graças a Deus deu tudo certo naquele dia, mas infelizmente, anos depois, aconteceu o que aconteceu”.
“Eu lembro que já começou (o apoio) na saída da Toca. A torcida foi acompanhando a gente. A vibe foi incrível. Chegamos lá em Sete Lagoas, a Arena estava lotada e todo mundo estava empolgado. No vestiário, todo mundo com o olho arregalado, todo mundo focado. Falei: ‘Vish, é hoje’. Começou o jogo na adrenalina máxima, carrinho para todo lado. Dei uns carrinhos loucos. E deu tudo certo. Ainda dava para fazer uns gols a mais. Queria que tivesse sido uns 7 ou 8, pois tivemos mais duas chances”, concluiu o ex-jogador.