A tarde deste domingo (2) foi bastante festiva para o Esporte Clube Bahia. O Tricolor de Aço se sagrou campeão estadual na Arena Fonte Nova, com um feito histórico para o Clube: o 50° título do Baianão. Após a partida, a comemoração do treinador português Renato Paiva dedicou a consagração do título às figuras emblemáticas para esta conquista em mais uma página da história do Esquadrão.

Foto: Divulgação/TV BAHÊA
Foto: Divulgação/TV BAHÊA

Em coletiva de imprensa, Paiva declarou: "Independentemente do que digam da facilidade, título é título. Hoje entramos para a história do clube. O treinador sozinho não faz nada. Queria dedicar este título ao Bruno Queiroz. Merecia estar com nós hoje. [...] Temos certeza que ele vai voltar a estar conosco. Quero dedicar também ao Carlos Santoro, que também passou por tempos difíceis. Com tempo e paciência, compôs elenco da forma que pedimos e da forma que foi possível. E dedicar esse título à torcida.”

A respeito da competência da torcida, Paiva complementou: “A torcida, hoje, no momento pior, apareceu. Ela foi fundamental para dar força. E nós ganhamos títulos. Não há nada que mais nos orgulhe que olhar em volta e ver a alegria deles. E agora vamos continuar trabalho com o Brasileirão, com Copa do Brasil que vai afunilando. E nós vamos continuar nosso trabalho. Continuamos a precisar de tempo. A equipe ainda está longe do que queremos”, disse o treinador.

0 fãs já votaram

É verdade que o Bahia, depois que vendeu 90% de seus direitos jurídicos e financeiros ao Grupo City, passou a ser administrado com maior rigor profissional. Mas segundo o treinador, não é pelo fato do clube ter mais investimento financeiro, que isso foi resultante de maneira direta na consagração do título. Paiva fez questão de afirmar que o elemento determinante veio através do comportamento do time dentro de campo.

“Pedimos paciência. O bloco do Jacuipense esteve mais baixo do que a gente esperava. Os jogadores não tiveram paciência para girar a bola e isso nos fez perder a bola algumas vezes, nos gerou intranquilidade. O que faltava era paciência para entender quando e onde entrar no bloco adversário. Não há jogos sozinhos e não há finais fáceis. As folhas salariais não jogam. Se jogasse, o PSG ainda estava na Champions. É preciso respeitar os adversários. O meu colega montou muito bem a equipe dele. Mas eu sentia que depois do primeiro gol os espaços iriam aparecer e foi o que aconteceu”, explicou Renato Paiva.