Jair Ventura não ficou nada satisfeito com o resultado do duelo do Goiás diante do Corinthians, na Neo Química Arena, no último domingo (19), em que o Esmeraldino acabou sofrendo o revés por 1×0. Todavia, a grande queixa do treinador não foi a atuação da equipe em campo, mas o lance polêmico que culminou no gol do clube paulista, após o árbitro Bráulio da Silva Machado, marcar pênalti de Caio Vinicius, do Goiás, no primeiro tempo. No lance após um rebote do arqueiro Tadeu, Róger Guedes finalizou, e Caio Vinicius, deitado, bloqueou, o árbitro marcou a penalidade máxima sem revisão no monitor do VAR.
Em entrevista pós jogo Jair Ventura não escondeu a insatisfação. “Infelizmente eu assisti (ao lance). Comecei minha carreira em 2016 não querendo falar de arbitragem. Não sou especialista em arbitragem, não estudei para tal, mas confio muito nos colegas de vocês. Ai é difícil”, disse.
O treinador destacou que não houve mérito do adversário no triunfo. “Você vem com menos 9 jogadores, na casa do Corinthians, na estreia do Ruan como titular, sem quatro zagueiros, sem quatro atacantes, e perde dessa maneira… E teve um lance igualzinho contra o Inter. Não tem critério, critério é o que o juiz acha que tem que fazer. Para a gente, o Pedro Raul é puxado e você não vê nem ele indo ao VAR. Mas beleza, vamos embora”, reclamou.
“Também acho que não foi pênalti, a gente sai com uma derrota em que nosso adversário teve mais volume de jogo, sim, mas o Tadeu não fez nenhuma defesa. Um chute no final do Róger Guedes foi na mão dele, só isso. A gente fica com a sensação ruim, porque, com todo o respeito, não fizeram para merecer a vitória. Por um erro de arbitragem, que está claro para todo mundo, o Goiás sai prejudicado hoje”, avaliou.
Mas o técnico esmeraldino não foi o único que descordou da arbitragem, na opinião de Salvio Spínola Fagundes, da Central do Apito, o juiz errou na marcação. “A bola bate no peito, depois ela vai no braço. Tem uma discussão muito grande de braço de apoio, se está aberto, se não está aberto. Eu não marcaria este pênalti. É primeiro na barriga, e o braço de equilíbrio tem um movimento que eu considero necessário para o jogador do Goiás. O Caio Vinicius precisa colocar aquele braço. A bola bate na barriga e depois no braço. Para mim, não é pênalti”, comentou Salvio.