O Palmeiras é o único clube do Brasil vivo na disputa por três competições. Embora a briga pelo Campeonato Brasileiro esteja mais complicada, já que está a 12 pontos do líder São Paulo, há chances matemáticas de título. O foco, todavia, está nas copas: Libertadores e Copa do Brasil, em que está na semifinal em ambas.
Ainda que a temporada esteja a dois meses do fim – pela pandemia, o calendário foi estendido até fevereiro -, o planejamento para 2021 já foi iniciado por Anderson Barros e Cícero Souza. Nos bastidores, o Verdão se mexe para trazer nomes pontuais a Abel Ferreira, que já deixou claro que o elenco é curto por causa de lesões e contaminação pelo novo Coronavírus.
Um nome bem falado nas alamedas da Academia de Futebol é o de Hulk, só que a perspectiva é que as tratativas ainda tenham muitos capítulos, especialmente pela pedida salarial do atacante de 34 anos.
Outro nome bem mais modesto no mercado, mas ao mesmo tempo destaque no Brasileirão, também entrou na mira do Palmeiras. Segundo o jornalista Chico Garcia, da TV Bandeirantes, o meia-atacante Vina, do Ceará, interessa a Abel para 2021. O Corinthians, o Internacional e o Flamengo são outros clubes na parada pelo atleta de 29 anos, autor de 18 gols e 16 assistências pelo Vozão na temporada.
No último domingo (20), o camisa 29 perdeu um pênalti, mas deu assistência ao companheiro Cléber na vitória por 2 a 0 sobre o rival Fortaleza. Vina tem contrato no Ceará até fevereiro de 2021 e a multa para clubes brasileiros é de € 1,1 milhão (cerca de R$ 7 milhões na cotação atual).
O valor é efêmero ao Palmeiras em comparação a investimentos decepcionantes nas últimas temporadas, especialmente no setor ofensivo. Por exemplo, Alejandro Guerra custou cerca de R$ 11,7 milhões aos cofres da Crefisa ainda em 2016, após o Atlético Nacional ser campeão da Libertadores. O meia mal jogou e hoje treina separadamente na Academia.
Lucas Lima veio de graça após sair do Santos, mas ganha em torno de R$ 1 milhão mensais somente em salários. Desde que chegou, no início de 2018, já ganhou mais de R$ 35 milhões na conta, mas nunca emplacou no meio de campo. Se formos um pouco mais para o ataque, nomes como Carlos Eduardo (que custou R$ 23 milhões em 2019), Erik (R$ 13 milhões), Deyverson (cerca de R$ 18 milhões) e, finalmente, Miguel Borja (cerca de R$ 33 milhões) são outros negócios caríssimos, mas que nunca viraram unanimidade com a torcida.
Erik foi uma espécie de 13⁰ jogador na campanha do título brasileiro de 2016, porém nunca foi titular absoluto de Cuca. Deyverson teve sua parcela de protagonismo em 2018, naquele esquadrão de Felipão, com Borja amargando a reserva. Contratado a peso de ouro, o colombiano e camisa 9 fracassou e teve que ser emprestado ao Júnior em 2020. Já Carlos Eduardo é um dos nomes mais criticados pela nação palestrina na gestão de Alexandre Mattos, então chefe do departamento de futebol.
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Caso seja contratado, Vina pode ser um investimento muito mais em conta e que possa representar o manto alviverde em 2021. Vale lembrar que, no Ceará, ele ganha em torno de R$ 200 mil mensais, menos do que todos os citados anteriormente que passaram pela Academia.