Julio Casares foi eleito o novo presidente do São Paulo. O candidato venceu Roberto Natel na disputa e assumirá o cargo em 1º de janeiro de 2021, com mandato até dez/2023. Ele substituirá Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. O seu vice será Harry Massis. A nova equipe de governo ainda não foi anunciada, mas já se sabe que Muricy Ramalho será o seu coordenador de futebol, atuando para dar suporte ao técnicoFernando Diniz.

Foto: Getty Images
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Olten Ayres de Abreu Júnior, pertencente ao grupo de Casares, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo com 153 votos contra 80 de Marcelo Marcucci Portugal Gouvêa (houve um voto em branco) e assume imediatamente a função. O novo mandatário assume efetivamente a partir de janeiro. Muricy concedeu entrevista à Rádio GreNal e falou sobre sua expectativa do jogo contra o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil.

“Olha, o São Paulo tem uma maneira de jogar que não muda, então tenho certeza que vai jogar em Porto Alegre da mesma maneira que joga no Morumbi, é a maneira que se acostumou a jogar com o treinador, não muda. Vai pressionar o Grêmio, vai ter a posse de bola, não abre mão disso. Agora, o Grêmio também é um time que tem um bom passe, posse e um treinador muito experiente. Então é muito difícil”, analisou.

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De olho no importante e decisivo jogo desta quarta-feira (23), contra o Grêmio, em Porto Alegre, Diniz ainda não sabe se começa jogando com Luciano. O atacante se recupera de uma lesão na coxa esquerda e é baixa por tempo indeterminado. Pablo, terceiro maior artilheiro do ano, com 11 gols, é uma das opções no ataque. Muricy foi questionado sobre uma possível demissão do treinador, que sofreu uma forte pressão antes de engrenar no Brasileirão.

“A gente já está falando há muito tempo. Não adianta ficar trocando de filosofia toda hora, você não vai achar uma ideia. Aí um técnico chega e muda, contrata um monte de jogador; e além de tudo, essas trocas custam caro. O São Paulo um ano atrás trocou vários treinadores e sentiu que não era o caminho, e o próprio Diniz no momento de oscilação, que houve uma pressão muito grande, a diretoria segurou porque estava vendo no dia a dia que o trabalho era bom”.