O Internacional foi até o Chile,ontem (4), e ficou no 0x0 com a Universidad de Chile, no jogo de ida pela fase préLibertadores. A partida em Santiago foi marcada por tensão no estádio, com muitos protestos dos chilenos contra a polícia.Dentro do estádio, os torcedores chegaram a pular as telas de proteção eatear fogo nas arquibancadas. Mesmo assim, a partida seguiu acontecendo normalmente.

Moisés em ação contra a La U: Inter viveu tensão no Chile (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)
Moisés em ação contra a La U: Inter viveu tensão no Chile (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)

O Internacional terá dificuldades para vencer a La U e avançar na pré-Libertadores?

O Internacional terá dificuldades para vencer a La U e avançar na pré-Libertadores?

Sim, não foi bem no primeiro jogo
Não, time é melhor e ainda vai evoluir

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De volta ao CT Parque Gigante, o lateral-esquerdo Moisés concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (5). O defensor relatou a tensão durante o jogo e revelou a atitude que os jogadores aguardavam do árbitroFacundo Tello.”Esperávamos que o árbitro tomasse uma decisão, parasse o jogo, encerrasse a partida. Estava perigoso, o D’Ale foi cobrar um escanteio e ouviu o barulho deu ma pedra. Imagina se atinge o nosso jogador? É feio para o futebol, tem crianças, idosos, adultos no estádio. Não pode ter isso no campo de futebol. Ali é jogar, é espetáculo”, lamentou.

Moisés: Inter esperava que jogo fosse paralisado (Foto: Ricardo Duarte/Internacional/Divulgação)

O lateral-esquerdo afirmou que as confusões acabaram tirando o foco do time do Internacional, que não conseguiu colocar a bola na rede mesmo depois de ficar com um jogador a mais em campo. “Com certeza isso nos atrapalhou muito. É uma situação delicada. Nós estávamos bem na partida, mas a atenção ficou prejudicada.Isso tirou totalmente nossa concentração no fim do jogo“, disse Moisés, que cobrou uma atitude da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

“É claro que a gente passa a se concentrar não só nas jogadas, mas no que vinha da arquibancada, o vandalismo, o fogo, o incêndio… Ainda mais o Marcelo Lomba, que estava perto, e eu que cobrava lateral naquele lado. Se você vai reparar, em vários momentos o Lomba ficava de lado, olhando não para o campo mas para arquibancada. É complicado, lamentável, tirou nossa concentração. Espero que a Conmebol trate isso com a maior atenção“, completou.