O sorteio dos confrontos das oitavas de final da Champions League 2021/22 foi marcada por polêmica. O sorteio realizado pela UEFA na última segunda-feira (13) deu o que falar, após uma gafe um tanto inacreditável obrigar a entidade a cancelar o primeiro sorteio e realizar um novo ás 11h. Tudo começou quando durante o evento comandado por Giorgio Marchetti (secretário-geral da Uefa), Michael Heselschwerdt (chefe de competições da Uefa) e Andriy Arshavin (ex-jogador), foi identificado que a bolinha do Manchester United foi colocada de forma equivocada nos potes e a equipe acabou sendo sorteada como adversária do Villarreal, fato que não poderia acontecer já que os times estavam no mesmo grupo na primeira fase.
Para piorar, no momento de tentar reparar o erro, a bolinha dos Reds Devils não voltou para os potes e Manchester City terminou como rival do Villarreal, e o Bayern de Munique como adversário do Atlético de Madrid. Situação que não foi aceita pelos colchoneros, que alegaram que o procedimento foi irregular, sendo assim, a UEFA acatou a reclamação e fez um novo e definitivo sorteio.
Quem não ficou nada satisfeito com o novo sorteio foi o Real Madrid. Inicialmente o time iria enfrentar o Benfica e, agora, medirão forças com o Paris Saint-Germain. Os Merengues ficarão revoltados com a forma com que a UEFA conduziu o sorteio e classificou a situação como “vergonhosa”.
De acordo com o jornal esportivo português “A Bola”, antes mesmo da repetição do sorteio, os dirigentes do clube do Santiago Bernabéu enviaram uma carta para a UEFA, considerando o caso como “uma adulteração óbvia, evidente e flagrante” e atribuindo a entidade a responsabilidade pelo erro “inadmissível”.
Apesar disso, os merengues decidiram por evitar uma exposição no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e descartou enviar uma queixa contra a UEFA após a sequencia de sorteios da ultima segunda-feira (13). Fontes ligadas ao clube teriam assegurado ao jornal AS que o Real Madrid irá brigar pela vaga nas quartas de final com o PSG. Vale lembrar que os Merengues já vivem um litígio com a UEFA após a tentativa de criação da Superliga por parte de alguns clubes europeus.