Na tarde do último domingo (27), o Botafogo saiu vitorioso no clássico contra o Fluminense pelo placar de 2 a 1, mas acabou sendo eliminado nas semifinais da atual edição do Campeonato Carioca. Após uma partida marcada por polêmica no apito final, o empresário americano John Textor, principal investidor do clube, mostrou sua indignação nas redes sociais e aproveitou para “cutucar” a competição.
Através de seu Twitter, o proprietário da SAF botafoguense disse que, na edição de 2023, o campeonato estadual não será disputado pelo elenco principal do Glorioso. Entretanto, a reação do empresário não caiu bem para alguns expoentes da imprensa, como o jornalista Mauro Cezar Pereira. Segundo ele, apesar dos torcedores terem razão em sua revolta, a atitude do executivo não condiz com a “modernidade”.
O jornalista comparou a ação do americano àquelas dos velhos dirigentes. ”A questão do John Textor eu lamento, porque tenho a expectativa, pode ser até ingenuidade da minha parte, mas eu tenho a expectativa de que pessoas que entram nesse futebol de clube-empresa, (…) pensando em uma gestão profissional, que eles não tenham a postura dos velhos cartolas, aquelas bravatas. É uma bobagem”, disse.
Luís Castro fará bom trabalho no Botafogo?
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“É claro que o Botafogo teve motivos de ficar indignado com a arbitragem porque o que aconteceu no lance final da partida foi algo abjeto (…). Foi ridículo. O Eurico Miranda fez isso a vida inteira, esse tipo de bravata, ‘o respeito voltou’, é uma bobagem, eu lamento”, completou Mauro Cezar. Agora com Luís Castro, o Fogão se prepara para o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, contra o Corinthians, no próximo dia 10.