Ronaldo assumiu 90 % das ações da SAF do Cruzeiro em abril, após meses de polêmicas, crises, e principalmente, dívidas que foram reveladas ao longo do processo de negociação entre o Clube e o ex-jogador. Muito se questionava se o Fenômeno seria capaz de contornar a crise enfrentada pelo Clube, mas de acordo com a avaliação do colunista do Uol Esportes, Mauro Cezar Pereira, a equipe vem mostrando sinais de reação sob o comando do novo mandatário.
“Em 10 jogos são oito vitórias, um empate, somente uma derrota e aproveitamento superior a 83% dos 30 pontos disputados. O Cruzeiro, líder com sete de vantagem para o segundo colocado, Sport Recife, e a 11 do Grêmio, quinto, marcou 12 gols e levou só quatro. São sete triunfos seguidos com os 2 a 1 sobre o Operário, no Paraná. O time Celeste não era vazado fazia tempo. Ao todo sete jogos, sendo seis pela Série B e um na Copa do Brasil, sem levar gol. Campanha segura, de um time jovem e sem estrelas. O elenco que o Clube pode ter, hoje.”, avaliou o jornalista.
O colunista lembrou o elenco escalado na vitória sobre o Operário e destacou que nunca se viu um Cruzeiro tão seguro. “Rafael Cabral, Leo Pais, Zé Ivaldo, Eduardo Brock e Matheus Bidu (Rafael Santos); Willian Oliveira, Adriano (Edu), Neto Moura e Fernando Canesin (Pedrão); Jajá (Rodolfo) e Rafa Silva (Pedro Castro). Foi essa a equipe do técnico Paulo Pezzolano em Ponta Grossa. Um ritmo fortíssimo de um time que dá, a cada rodada, sinais de que sairá da Série B após três anos consecutivos fora da primeira divisão nacional. Ainda faltam 28 rodadas, mas jamais se viu o Cruzeiro tão seguro, competitivo e disposto a alcançar o acesso.”.
Mauro Cezar ainda pontuou que a gestão de Ronaldo não conta com dirigentes “pirotécnicos”,o que anteriormente, acabou levando o Clube ao fracasso: “A gestão capitaneada por Ronaldo “Fenômeno” coloca o time mineiro na rota do sucesso. Sem dirigentes pirotécnicos, chamados de mito e que, ao lado de outros não menos nocivos, levaram ao buraco um grande Clube. Que a lição seja aprendida. Por todos.”, concluiu.