Luxa não se intimida e abre o jogo sobre disputa entre Patrick de Paula e Ramires pela titularidade

Na noite de terça-feira (10), o Palmeiras fez um primeiro tempo abaixo, mas cresceu na etapa final e venceu o Guaraní, do Paraguai, por 3 a 0, e segue invicto na Libertadores até aqui. Agora, o Maior Campeão do Brasil enfrentará na próxima quarta-feira (18), o Bolívar, às 21h30, fora de casa, pela terceira rodada do torneio.

Após o duelo diante dos paraguaios, o técnico Vanderlei Luxemburgo analisou o resultado positivo e elogiou a atuação do Verdão:“Eles estavam frescos fisicamente no primeiro tempo e bem fechados. Giramos bem, mas eles estavam fechados. Com o passar do tempo, e até porque buscamos velocidade girando a bola, aí fomos gastando eles. No segundo tempo ficou claro que começaram a sentir a parte física. Começaram a perder as jogadas em velocidade, tivemos mais espaços. Tivemos o controle do jogo. Não lembro de uma defesa do Weverton no primeiro tempo. A questão de jogar com o Dudu por dentro, dando liberdade para ele, é para jogar, isso incomoda o adversário. Quando jogamos com o Tigre falaram que por conta do ataque, ficamos vulneráveis. Jogamos da mesma forma hoje, acabamos com o espaço que tinha. Pensei que eles viriam com três zagueiros, mas vieram com dois volantes e uma linha de quatro. Mas também nos preparamos para isso. Foi uma partida muito boa”.

Perguntado, mais uma vez, sobre Dudu no meio-campo, o treinador disse que não vê nenhum problema em o camisa 7 atuar na função:“É sempre um lado muito negativo, eu vou ficar com o positivo. O positivo é que o Dudu pega muito na bola por dentro, ele não fica esperando a bola chegar nele. Os jogadores buscam ele. Ele deve ter corrido uns 10 quilômetros hoje. Eu não vou denegrir a imagem dos meias que estão fora, não tem nada a ver uma coisa com a outra. É uma opção do técnico. Eu acho que ele encaixa com as características do Luiz Adriano. O Dudu é insinuante, dribla para os dois lados, sai para a esquerda, sai para a direita, abre espaço. Não vejo nenhum problema de ele atuar pelo meio”, comentou.

Uma das grandes surpresas no Allianz Parque foi Patrick de Paula. O volante, que é tido como um dos grandes nomes da base, entrou no decorrer do jogo, dando mais liberdade a Bruno Henrique na construção das jogadas. Questionado sobre a disputa entre o jovem e Ramires, Luxa analisou a dupla:”Se fosse optar pela juventude eu não colocaria o Patrick hoje. Eu coloquei o Ramires para jogar porque ele é um bom jogador. Eu contei com o Ramires e Bruno Henrique, que fizeram uma boa apresentação encostando no ataque na segunda bola, não ficamos com eles presos na defesa. O Patrick de Paula entrou muito bem no jogo. Não tenho esse negócio de ser jovem não, se tiver que botar, vou botar pra guerra”, disse.

Por fim, o comandante deu seu ponto de vista sobre Rony que, apesar das boas atuações nos últimos jogos, vem sendo questionado sobre as oportunidades desperdiçadas:“Ele está ansioso para fazer um gol. A hora que ele fizer, vai relaxar. Está muito ansioso. Se pegarmos a atuação dele, foi perfeita, tanto pela direita ou esquerda. Ele colocou velocidade nos lados dos campos, preocupou os adversários, dividiu. Ele está ansioso. Já falei para ele relaxar que daqui a pouco vamos ganhar com um gol dele”, finalizou.