Generalizar uma opinião é uma ação muito complicada, especialmente no futebol, em que a variedade de opções são diversas. Mas não é exagero afirmar que a torcida do Botafogo em sua grande maioria quer a saída de Marcelo Chamusca do comando técnico do time. Em pouco mais de quatro meses à frente do Glorioso, o comandante não tem 50% de aproveitamento.

Thiago Ribeiro/AGIF
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Em 26 partidas pelo Botafogo, Chamusca soma apenas nove vitórias e amarga eliminações precoces no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil (para o ABC logo na segunda fase). Na atual Série B, só três vitórias em nove jogos, culminando na nona colocação da tabela, longe do G-4. Na última terça-feira (06), derrota para o CRB, em Maceió, e prolongamento do jejum fora de casa no torneio.

Além dos resultados pífios e do desempenho em campo que não convence, Chamusca peca pela contradição nas declarações pós-jogo. Após a derrota para o CRB, olha o que o treinador alvinegro comentou sobre seu trabalho:“Acho que meu trabalho está sendo positivo.”

Chamusca está na corda bamba do Botafogo após Série B decepcionante (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Internamente Chamusca já não tem mais o respaldo de toda a direção em General Severiano, mas a multa em contrato – próxima da casa dos R$ 1 milhão – dificulta uma demissão por esse momento. Nas redes sociais, os torcedores pedem um novo comandante para tentar “salvar” a temporada, com o acesso à Série A.

Um nome que ganhou força nesta quarta-feira (07), ao menos, entre os botafoguenses foi Vanderlei Luxemburgo. O técnico multicampeão está sem clube desde que comandou o Vasco na reta final do Brasileirão de 2020. Em live há pouco, ele respondeu a um seguidor sobre eventual convite do Glorioso.

“Você tem toda razão, encerrei minha carreira (de jogador) no Botafogo. Seria um privilégio muito grande um dia trabalhar no Botafogo, um grande clube, um dos maiores clubes do mundo, jogaram os maiores jogadores do mundo”, afirmou Luxa, sem se importar com a crise financeira no clube.

Curiosamente o Botafogo foi o único clube grande do Rio de Janeiro que ainda não foi comandado por Luxemburgo. O ex-lateral defendeu a camisa alvinegra entre 1979 e 1980, já na reta final de sua carreira profissional.