Campeão em 1999, o Palmeiras repetiu a façanha de vencer a Copa Libertadores da América ao superar o Santos no último sábado (30), no Maracanã, em jogo único. Breno Lopes, no último lance do acréscimo do segundo tempo, marcou seu nome na histórica do Verdão. Dos 32 gols marcados pelo Alviverde na competição, 22 deles (68,75%) foram anotados na etapa final, enquanto os outros dez (31,25%) aconteceram nos primeiros 45 minutos.

Foto: Getty Images
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Abel, em coletiva, exaltou Luxa: “Ele começou esse trabalho, me entregou uma equipe em todas as competições. A verdade é essa. Tivemos que acreditar em jogadores, fazer um trabalho. Mas quem começou o trabalho foi ele. Vocês devem valorizar o que é de vocês. Vocês são bons no que fazem. Potência. Quando vejo o próprio Diniz, tem que ter mais paciência. Para se construir trabalhos é preciso tempo. Sei que queremos resultado de um dia pro outro”, frisou.

Luxemburgo, que hoje está no Vasco, respondeu Abel e deixou uma alfinetada na diretoria do Palmeiras por sua demissão: “Agradeço o elogio do Abel mas quem ganhou foi ele. Por mérito dele, conseguiu conduzir o Palmeiras até o título. A minha ajuda foi até aquele momento, deixei o Palmeiras lider geral da competição, isso foi importante para sequência de jogos. Até hoje não consigo entender, o pessoal diz que o Luxemburgo saiu porque não conseguiria melhorar”.

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“A gente estava sem 4 jogadores com a seleção, outros com covid, e os meninos não estavam totalmente prontos. Natural, perder alguns jogos e os jogadores vão se reencontrar, porque é time forte. Mas a opção do dirigente foi me mandar embora. Mas a gente entende. Dou os parabéns ao Abel. Mas não tinha como ele ter uma varinha de condão de saber se na sequência eu ia conseguir fazer o time melhorar. Pela minha história, sim, né”, finalizou Luxa.

O treinador conquistou o Torneio da Flórida no começo do ano e o Campeonato Paulista em agosto. Porém, conviveu com as críticas dos torcedores pelo time não apresentar um bom futebol, mesmo com uma sequência de 20 jogos de invencibilidade. Sem os resultados, a pressão foi se tornando cada vez mais forte e, depois de três derrotas seguidas, o comandante não resistiu e caiu. O medalhão deixou o Verdão após pouco mais de 10 meses à frente da equipe.