O Botafogo segue com um ótimo retrospecto como visitante no Campeonato Brasileiro e sonhando com uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América. Na noite da última segunda-feira (7), o Glorioso foi até o Estádio Mineirão e venceu o Atlético-MG pelo placar de 2 a 0, com gols de Victor Sá e Tiquinho Soares, em um duelo que ficou marcado por polêmica de arbitragem.
Ainda no primeiro tempo, o gol anulado de Eduardo Vargas por conta de um impedimento de Dodô irritou o técnico Cuca, do Atlético-MG. “Não quero transferir responsabilidade, porque o VAR tem errado em muitos jogos. Ele veio para ser uma ferramenta para corrigir os erros e, no fim, estão procurando pelo em ovo. No campeonato europeu, na dúvida, eles nem chamam o VAR. No nosso, eles conseguem achar um impedimento numa bola assim… É um absurdo“, disse.
“Demora um tempo para acalmar o jogador, não é um impedimento para ser dado. Vão achar um cabelo na frente, estão tirando os gols e não é só com a gente. Outro dia teve um emInternacionalxFluminense, um noCorinthiansxGoiás, um noPalmeirasxSão Paulo. São lances que estão tirando os gols. É um lance capital e define jogo“, adicionou Cuca.
O Botafogo vai conseguir uma vaga na Libertadores?
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Em entrevista coletiva, o técnico Luís Castro, do Botafogo, foi questionado sobre o assunto e minimizou a polêmica.”Não vou comentar as palavras do meu colega Cuca. Nunca falei e nem comentei em entrevistas coletivas sobre comentários dos meus colegas. Nunca vou fazer. O que posso dizer é o que eu disse ao árbitro no intervalo de jogo: achei que não estava pacificando o jogo. Eles estavam todos muito nervosos. O jogo estava muito conflituoso e acho que ele deveria ter um papel mais ativo“, analisou.
“Uma vez time um gol anulado num jogo contra o Atalanta pela Champions por três centímetros e o Atalanta teve um gol validado pelos mesmos três centímetros. E aí eu não posso dizer nada porque não são lances de interpretação. São lances de tecnologia, é aquilo. O que conta são as linhas da CBF. Já aconteceu na rodada passada e nas outras têm acontecido o mesmo. Não vou discutir. Se fossem lances de interpretação eu poderia conversar sobre, mas não sendo, sendo tecnológico, não vou comentar nada. Não tenho nada a dizer. Tenho que aceitar o que foi decidido contra ou a favor. Quando é de linhas, eu não discuto nada“, completou o português.