Torcedor fanático doAvaí, o garoto Luan Veloso Nascimento, de 13 anos, recebeu um vídeo do zagueiro Betão e não segurou as lágrimas ao ser convidado para conhecê-lo na Ressacada.Luan tem síndrome de Down e é paciente da fonoaudióloga Maria Eduarda Pires na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Florianópolis. Foi dela a ideia de entrar em contato com capitão azurra.
“Comecei a usar a paixão pelo Avaí como forma de terapia, para os exercícios ficarem mais atrativos. E, a partir desse momento, foi quando nós dois começamos a acompanhar a luta rumo à Série A. Toda semana comentávamos sobre as vitórias, derrotas, pênaltis. O Luan me encontrava nos corredores da Apae e já falava sobre o Avaí ou quando eu o encontrava perguntava se ele havia assistido ao jogo. Isso foi até a última partida e o tão esperado acesso. Nós dois comemoramos muito,”contou ela, que também torce para o Leão.
“Eu mandei mensagem para o Betão achando que ele nem iria ler, fiquei surpresa quando me respondeu em menos de 20 minutos. Eu tremia demais quando aconteceu”,completou a profissional.
Em uma publicação nas redes sociais, Betão destacou a importância de momentos como esse para engrandecer ainda mais o esporte dentro e fora das quatro linhas.
“O futebol vai além de intrigas, polêmicas, apontar de dedos, vaidades e etc. Vídeo enviado ao Luan, torcedor do Avaí e meu admirador. Nós atletas não sabemos a capacidade que temos de influenciar a vida de muita gente. É só sair do “mundinho” em que vivemos! Nunca será só futebol”,disse.
Acham que o Avaí fará uma boa primeira divisão?
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Professora de Luan na Apae da capital catarinense, Thuany Paz da Silva contou sobre a paixão do aluno pelo Leão da Ilha e a demonstração de carinho no dia a dia.
“Em momentos de música, o hino do Avaí era a sua escolha. Todos os dias quando chegava, ele me atualizava dos jogos do Avaí. Fiquei muito feliz e emocionada com a postura do Betão. É muito importante olharmos com carinho para eles. Luan, assim como muitos, tem sonhos. Eu brincava com ele que aqui em Santa Catarina eu sou Avaí, mas que na minha terra eu era obrigada a torcer pelo meu Internacional, sou gaúcha. Ele ficava todo feliz e aproveitava para falar tudo o que sabia do time. Ele ama o futebol. Nas segundas-feiras seus relatos eram sempre de futebol e Avaí. E quando o Avaí perdia, não queria conversa com ninguém. Ele ficava sentido pelo time”, relatou.
Desde 2016 no Avaí, Betão ainda não definiu seudestino para a próxima temporada. O contrato com o clube catarinense encerrou, masa vontade do zagueiro é seguir na Ressacadapor mais um ano.O desejo é o mesmo de Júlio Heerdt,presidente eleito no início de dezembro, que em entrevista, confirmou o interesse em manter o zagueiro no elenco.