Na última sexta-feira (8), a Justiça do Trabalho determinou que o Cruzeiro terá de pagar R$ 545 mil ao técnico Ney Franco, por conta de dívidas do período em que ele esteve no clube, em 2020. No início de agosto, o comandante entrou com ação na justiça, cobrando da Raposa o valor de R$ 636.594,87, referentes ao trabalho na Toca da Raposa.

Ney Franco esteve no comando do Cruzeiro em 2020 (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
Ney Franco esteve no comando do Cruzeiro em 2020 (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Ney esteve no Cruzeiro entre os dias 9 de setembro e 12 de outubro, com um desempenho pífio à frente da equipe: com ele no comando, foram duas vitórias, um empate e quatro derrotas, totalizando 33,33% de aproveitamento. O time estava na penúltima posição, e a Série B já estava na 15ª rodada.

Quando o treinador deixou o comando da equipe, foi feito um acordo com o Cruzeiro para o pagamento de cerca de R$ 323 mil, em 10 parcelas. No entanto, o combinado não foi cumprido em nenhuma fração, fazendo com que Ney entrasse na justiça. O clube também foi condenado a pagar R$ 10,9 mil de custas do processo.

Vanderlei Luxemburgo é o atual comandante do Cruzeiro (Foto: Fernando Moreno/AGIF)

Agora, são quatro os treinadores que colocaram o Cruzeiro na justiça. Além de Ney Franco, acionaram o clube Mano Menezes, Rogério Ceni e Adílson Batista. Estes três últimos comandaram a equipe durante a campanha do rebaixamento à Série B, em 2019, e foram demitidos pela Raposa ao longo do tempo.

Ney Franco está livre no mercado desde setembro deste ano, quando deixou o CSA em meio à disputa da Série B. Depois que ele saiu, o Cruzeiro contratou Luiz Felipe Scolari, que conseguiu melhorar o desempenho do time, mas não a ponto de obter o acesso. Em 2021, Felipe Conceição e Mozart Santos passaram pela equipe, e Vanderlei Luxemburgo é o atual comandante.