Dizem que o que aconteceu com o Santos em 2020-21 foi um milagre. Um clube com diversos problemas extracampo, financeiros e políticos, conseguiu chegar à final da Libertadores e acabou sendo derrotado pelo rival Palmeiras. Ainda sim, o balanço geral ta temporada foi positivo. O técnico Cuca conseguiu “blindar o vestiário” e a superação ocorreu dentro de campo.
Após processo deimpeachment do ex-presidente José Carlos Peres, Andrés Rueda foi eleito e até o momento conquista os torcedores com sua eficácia em pontos considerados críticos para o clube, como o patrocínio master anunciado nesta semana. Além disso, salários dos atletas estão sendo pagos em dia e dívidas estão sendo negociadas.
Um débito importante do Peixe é o de Yeferson Soteldo, que foi adquirido por Peres junto ao Huachipato, do Chile, mas há dois anos não houve nenhum pagamento por parte do Alvinegro. Considerado peça importante para o time de Ariel Holan, Soteldo foi liberado pelo técnico para visitar sua família na Venezuela, mas há duas semanas não consegue retornar ao Brasil por conta da dificuldade em encontrar um vôo em virtude do avanço da pandemia.
O jornalista Felipe Mendes, do Portal Meu Peixão, insinuou um “migué” do camisa 10 e gerou polêmica no Twitter. “Toda força ao pobre Soteldo, ele estava juntando milhas pra poder trazer a família pro Brasil. Aproveitou a oportunidade de carona com a delegação e ficou lá. O Bruno Lima (repórter do jornal A Tribuna) divulgou que o período de treinos em Atibaia custaria 250 milao Santos, adivinha quem ganha isso em 15 dias?”, disse.
Em poucos minutos diversos comentários a favor do venezuelano tomou conta da rede social, o que levou o nome de Soteldo aos trend topics (assuntos mais comentados). Para alguns, a acusação se faz desnecessária levando em consideração que o próprio Santos está acompanhando a situação e também encontrando barreiras para trazer seu atleta de volta.
